Reitora da UFMG debate educação superior em evento da AUGM
No encontro, realizado no Paraguai, é analisado o plano de ações da Cres 2018
Termina nesta sexta-feira, 21, na Ciudad del Este, no Paraguai, encontro da Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM). Esta é a segunda reunião presencial do conselho consultivo da entidade – a primeira foi realizada na UFMG, no dia 29 de março deste ano. Participam do conselho a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, e o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rui Oppermann.
Durante o evento, iniciado na noite de ontem, foi empossada a nova gestão da AUGM. Gerónimo Laviosa, reitor da Universidad Nacional del Este (UNE), é o novo presidente da Associação, e Enrique Mammarella, reitor da Universidad Nacional del Litoral (UNL), o vice-presidente. Em seguida, foi realizado o painel Plan de acción CRES 2018, integración regional e internacionalización – perspectivas de la AUGM.
O debate ficou centrado na explanação do plano de ação que prevê a implementação, até 2027, das recomendações propostas pela Conferência Regional de Educação Superior para América Latina e Caribe (Cres 2018), aprovadas em Córdoba, Argentina, no ano passado.
A declaração produzida na Conferência e o plano de ação – concluído em março deste ano, durante conferência regional realizada em Lima, no Peru – são os dois documentos fundamentais para as políticas de educação superior para a América Latina e o Caribe, que serão levados à Conferência Mundial de Educação Superior, em 2021.
Também na noite de ontem foi feita uma homenagem a Jorge Brovetto, falecido em oito de junho. Brovetto foi reitor, por dois mandatos consecutivos, da Universidade da República (Udelar), no Uruguai, presidente da União de Universidades da América Latina (UDUAL) e secretário executivo da Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM). Também foi, entre 2005 e 2008, ministro da Educação e Cultura.
AUGM
A Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM) é uma rede de universidades públicas, autônomas e autogovernadas na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai que, por suas semelhanças, compartilham suas vocações, seu caráter público, as estruturas acadêmicas e a equivalência dos níveis de seus serviços, características que lhes dão condições de desenvolver atividades de cooperação com perspectivas de viabilidade.