Pesquisa e Inovação

Violão percussivo: pesquisa analisa modo incomum de tocar o instrumento

Menção honrosa no Prêmio Capes de Tese, trabalho é tema do ‘Aqui tem ciência', da Rádio UFMG Educativa

Stanley Levi Nazareno Fernandes é compositor e violonista e já trabalha com recursos percussivos há dez anos
Stanley Levi Fernandes trabalha com recursos percussivos há mais de dez anos Cor Jesus Pontel

O modo mais comum de tocar violão é usar dedos ou palhetas para beliscar as cordas, mas há maneiras menos convencionais de tirar som desse instrumento. Uma delas são as técnicas percussivas, ou seja, dar pancadas nas cordas ou no corpo do violão. Esses recursos foram o tema de pesquisa de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Música da UFMG. O trabalho recebeu menção honrosa.na edição 2021 do Prêmio Capes de Teses.

O autor da pesquisa é Stanley Levi Nazareno Fernandes, que apresenta detalhes do estudo no programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa. Ele fala sobre as motivações e objetivos do trabalho, que analisou recursos percussivos em obras musicais ligadas a duas tradições: a do chamado “fingerstyle moderno” – que tem entre seus praticantes o norte-americano Andy McKee, autor de Drifting – e a da música contemporânea. 

Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência.


Raio-x da pesquisa

Tese: Recursos percussivo do violão clássico

O que é: pesquisa que, com o objetivo de entender o potencial percussivo do uso do violão, analisou as literaturas teórica e artística relacionadas a recursos percussivos do instrumento musical e incluiu uma prática que buscou criar produtos musicais com violão percussivo. O autor examinou obras musicais ligadas ao fingerstyle moderno e à música contemporânea e propôs um modelo teórico que fornece parâmetros e conceitos capazes de definir e explicar grupos de ocorrências percussivas.

Pesquisador: Stanley Levi Nazareno Fernandes
Programa de Pós-graduação: Música
Orientador: Fernando de Oliveira Rocha
Ano da defesa: 2020
Financiamento: Fapemig e Capes

O episódio 97 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Tiago de Holanda. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e busca abranger todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade.

O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.