Qualificação documental, adequação curricular e implantação da pós-graduação são as principais metas buscadas por professores e estudantes recém-criados pelo Departamento de Terapia Ocupacional (DTO), que teve sua aplicação aplicada pelo Conselho Universitário, depois de 16 anos em tramitação pela UFMG.

A criação do departamento, segundo chefe, professora Regina Céli Fonseca Ribeiro, abre novos horizontes para a Terapia Ocupacional na Universidade. Ela diz que, já no primeiro semestre de 99, pode estar implantado a especialização em Desenvolvimento Infantil , fruto da linha de pesquisa desenvolvida no DTO. O próximo passo seria a implantação do mestrado. Para o chefe do departamento, é preciso ainda buscar a ampliação do número de vagas na graduação. Hoje, o departamento tem 226 alunos e recebe 40 participantes usando o Vestibular.

De imediato, a criação do departamento não afeta a vida estudantil. A única diferença é que os alunos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional conseguem dividir o mesmo espaço em três disciplinas, que passam a ser oferecidos somente aos estudantes de cada curso. Regina Ribeiro explica que, para finalizar discussões sobre alterações no currículo, o DTO está aguardando deliberação do Ministério da Educação sobre diretrizes curriculares e da UFMG a respeito da flexibilização. A professora defende a redução da carga horária da graduação e também a concentração das aulas em um turno único. "Vamos tentar aproximar o aluno do mercado, com um programa de supervisão de profissionais", antecipa a professora.

A criação do DTO não implica a contratação de professores. Atualmente, estão vinculados à Terapia Ocupacional 19 documentos, quais são os dois doutores, seis mestres e seis especialistas.

Criada em 1979, uma graduação em Terapia Ocupacional estava vinculada ao extinto departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional desde 82. "Já era época que havia consciência de que as sessões em dois departamentos eram importantes, dadas as especificidades de cada curso", diz Regina Ribeiro.

A decisão de criação do departamento foi aprovada por unanimidade pela Assembléia do antigo departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e pela Congregação da Escola de Educação Física, unidade para qualificar ou novo departamento continua vinculado.