Uma universidade em cada um de nós?
Instituição deve oferecer atividades que transcendam a rotina e promovam a integração acadêmica
Passamos grande parte de nossas vidas na Universidade.
Para que não seja meramente um lugar de passagem, uma instituição deve motivar o aluno, o professor e o servidor com atividades de extensão cultural; deve oferecer uma extensão da vida que vá além da rotina acadêmica. É para isso que existe, no campus Pampulha, na Praça de Serviços. Como ponto de referência e lazer, a Praça precisa ser melhor usada para tornar, fato, um espaço integrado na comunidade.
Vivemos ilhados em ambientes fechados. Pouco conhecido da realidade que nos cerca. Cada vez mais tendemos a olhar para os únicos umbigos. Cabe a pergunta: somos uma verdadeira universidade ou vivemos uma universidade em cada um de nós?
O ato de confraternizar é um ato de irmandade, de estar junto.
Conseqüentemente, toda vez que um setor da Universidade promover um momento de confraternização, aumentar um estímulo à oportunidade de compartilhar problemas, tristezas e alegrias. Tal ambiente contribui, evidentemente, para aperfeiçoamento da formação profissional.
A integração favorecida por essas atividades depende muito da iniciativa das chefias imediatas e da vontade das pessoas. Na Fump, bem como na Diretoria do Instituto de Geociências, onde estive em gestão passada, tais ações foram e continuam sendo constantes.
Existem diversas formas de confraternização. Agora, por exemplo, estamos lançando um happy hour na Praça de Serviços. Nosso objetivo é aproximar os três elementos humanos que integram a Universidade. O Bar da Praça, como está sendo chamada essa nova atividade, quer professores, alunos e funcionários técnicos e administrativos usufruir de momentos de lazer e de atividades culturais.
Queremos contribuir para o crescimento institucional do trabalho universitário. Nosso leque de opções para o Bar da Praça abrange desde apresentações musicais até o debate de temas atuais em clima de descontração e informalidade. Há outras iniciativas, como o Cineclube UFMG, que alia cultura e lazer. E, no próximo ano, vamos implementar na Fump o turismo cultural e ecológico em áreas próximas à Grande BH. Aproveitando o potencial dos alunos da UFMG, poderemos conhecer melhor a realidade ambiental e o nosso patrimônio artístico, oferecendo situações que aprimorem o fazer acadêmico, sem restringi-lo apenas à sala de aula.