Semana de Iniciação Científica abre campus ao público externo

Moradores do Dona Clara estão isentos de condomínio até o final do ano

Administração central recebe alunos para discutir critérios de fixação de taxas

O presidente do Conselho de Moradia da UFMG, vice-reitora Ana Lúcia Gazzola, comunica aos representantes da Moradia Universitária, no último dia 9, que os moradores do edifício Dona Clara estão isentos de qualquer taxa de condomínio até o final deste ano. Vice-reitora e presidente da Fump, Marcos Roberto Moreira Ribeiro, lidera os representantes dos moradores, Vicente de Paula Vieira, aluno de Engenharia Química e Paulo Batista Andrade, de Geografia, que isenta os impostos por objetivo de tempo Fump para avaliar melhor os taxa condominiais do ano que vem.

Uma medida, segundo Vice-Reitora, que permite que o Conselho de Moradia avalie os taxa de condomínio, em dezembro, com base em valores reais para, então, defina se há necessidade de ajuste. Neste caso, o assunto será levado ao Conselho Universitário. 

O Gazzola também informou que os taxa de condomínio podem ser alterados temporariamente se o valor encontrado em funções do número atual de vagas para alunos elevados. O cálculo dos impostos leva em conta todos os custos de serviço, como água, luz, impostos, limpeza de área comum e impostos. Nessa primeira fase em que há oferta de 96 vagas, alguns custos podem ficar concentrados, ou podem levar a necessidade de ajustes. 

Com a construção da segunda fase da moradia, no bairro Ouro Preto, e o aumento crescente de vagas, os gastos comuns ficam divididos entre um número maior de moradores. 

Os 38 ex-moradores de Borges da Costa ainda não se registraram para ter direito a residir em novos edifícios usados, até a quarta, dia 22. Só a partir desses dados, é possível definir o número de vagas que constam do edital que a Universidade publica para escolher muitos moradores de Dona Clara (com 33 lugares ainda disponíveis) e Santa Rosa, com capacidade para 40 estudantes. 

O presidente da Fump aproveitou a reunião para mostrar aos estudantes as plantas do anteprojeto dos novos prédios para moradia universitária, que serão construídas na gestão do reitor Sá Barreto, no bairro Ouro Preto. Os quatro primeiros blocos, com capacidade para 208 estudantes e professores visitantes, começarão a ser construídos até março de 1999 e deverão estar concluídos em 12 meses. Os cinco blocos restantes, que abrigarão mais 260 pessoas, serão iniciados em seguida. 

A vice-reitora acatou solicitação dos representantes para que as contas de luz sejam divididas por apartamento e não por prédio. Ela disse que a Fump iniciará o processo de eleição do representante da moradia no Conselho de Moradias. Os moradores também solicitaram à Vice-Reitora maior representatividade no Conselho de Moradia. Eles consideram insuficiente que só um estudante residente na moradia e outro do DCE os represente.