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Projeto vai restaurar prédios e acervos em Tiradentes

O Programa de Mecanismo do Ministério da Educação acaba de credenciar o Centro de Estudos Mineiros (CEM) da UFMG para captar recursos que viabilizam o resgate e recuperação de arquivos da cidade histórica de Tiradentes. Ao final dos trabalhos, oservidores devem ser expostos em imóveis da Fundação Rodrigo de Melo Franco, administrados pela Universidade desde 1997. Antes, porém, os recursos necessários de reformas. "Os edifícios da Fundação são ideais para receber o acervo documental da cidade que, atualmente, é um mal condicionado", explica o diretor do CEM, professor Douglas Cole Libby.

Pelo projeto, o atual Centro de Estudos de Tiradentes deve ser preparado para receber uma biblioteca pública municipal, cujo acervo está registrado em uma escola local. Depois de passar por restaurações, uma antiga cadeia pública será transformada no Centro de Estudos de História Regional, onde ficarão três arquivos de documentos já existentes na cidade, mas que não estão disponíveis para pesquisadores.

Tarefas

A equipe do CEM deve organizar e condicionar os serviços da Câmara Municipal, que dados da primeira metade do século XVIII; da Paróquia Santo Antônio, início do século XVIII, e da Prefeitura de Tiradentes, de 1890. 

"São coleções completas de periódicos e obras raras, que representam uma contribuição importante para o resgate da história mineira e brasileira", enfatiza Libby. 

Orçado em R $ 300 mil, o projeto deve ser concluído em dois anos. Sob a responsabilidade da Assessoria de Ação Cultural, através do CEM, sua execução inclui a organização dos serviços e livros. Um arquivista, um arquiteto e alguns estagiários trabalhando em Tiradentes. "Agora precisamos encontrar patrocinadores que possam viabilizar os trabalhos", lembra Libby. A Lei de Incentivo à Cultura permite que recursos permitidos no patrocínio ao projeto sejam deduzidos do imposto de renda.

Priscila Cirino