Apesar da ampla divulgação do governo junto aos servidores federais, poucos funcionários da UFMG aderiram ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV). Segundo diretor do Departamento de Pessoal, Cármen Regina Maia, apenas 42 pedidos foram protocolados. Os servidores demonstraram maior interesse pelas novas opções contidas na Medida Provisória nº 1.917, a mesma que instituiu o PDV. Havia cerca de 70 pedidos para jornada de trabalho reduzida com remuneração proporcional e 50 para licença sem remuneração.

Uma pequena demanda pelo PDV pode estar sujeita à resolução do MEC, que determina os procuradores, advogados e assistentes jurídicos que estão excluídos do programa. Além disso, a Portaria 1.266, de 29 de agosto, definiu as cargas de profissionais da área de saúde e documentos que também não podem se conectar ao PDV. No quadro da UFMG, estavam impedidos de solicitar desligamento de professores de 1o, 2º e 3º graus, além de médicos, auxiliares de enfermagem, laboratórios, cirurgiões-dentistas, farmacêuticos bioquímicos e fisioterapeutas, entre outras cargas.

Pedidos protocolados

Assistente de administração: 20; Auxiliar administrativo: 3; Auxiliar de Nutrição: 2; Contramestre: 1; Copeiro: 1; Cozinheiro: 1; Editor de vídeo-texto: 1; Encanador: 1; Mestre: 2; Operador de máquina de lavanderia: 1; Programador de computador: 1; Técnico em Audiovisual: 1; Técnico de Contabilidade: 2; Técnico de Eletrônica: 1; Técnico de Farmácia: 2; Técnico de Instrumentação: 1; Técnico em Química: 1