A professora Mônica Ângela de Azevedo Meyer, do departamento de Métodos e Técnicas de Ensino da Faculdade de Educação, é a nova diretora do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. A solenidade de posse, realizada no dia 13 de dezembro, aconteceu no auditório do próprio Museu. Entre as personalidades que participaram do evento estavam o reitor Francisco César de Sá Barreto, a vice-reitora Ana Lúcia Gazolla, representantes da administração central, diretores de unidades, a secretária municipal de Educação, Maria Ceres Spínola Castro, e o secretário municipal de Meio Ambiente de Contagem, Marcelo Diniz.

Bióloga de formação, com mestrado em Educação e doutorado em Ciências Sociais, Mônica lembrou, em seu discurso de posse, que o Museu é um espaço privilegiado de contato com a população, pois é visitado, diariamente, por cerca de 250 alunos de primeiro e segundo graus. "Podemos ampliar este público e tornar o Museu um espaço mais agradável, com melhores condições para trabalho e visitação. Também é preciso, urgentemente, modernizar seu sistema de comunicação com aparelhos de telefonia, fax e computadores, além de continuar investindo em infra-estrutura", disse.

Entre as propostas da nova diretora, está a elaboração, em sintonia com a comunidade universitária, de um projeto de concepção político-filosófica do Museu, a partir do qual seja estabelecida a trajetória da Instituição. "A montagem deste projeto permitirá traçar as estratégias para curto, médio e longo prazo, ajudando a incrementar as atividades do Museu", ressaltou.

De acordo com Mônica, por ser espaço de ensino e pesquisa, o Museu pode se tornar um local privilegiado para técnicos, alunos e docentes que trabalham na formação de educadores, uma vez que o público visitante é constituído, basicamente, por alunos da rede escolar.

wpe1.jpg (2878 bytes)Já as exposições e coleções do Museu, segundo ela, precisam acompanhar a atual concepção museológica. "Exposições vivas e interativas devem ter um espaço reservado para divulgar e popularizar as ciências humanas, físicas, químicas, biológicas e artísticas de forma lúdica e dinâmica. Neste aspecto, a UFMG Jovem serve como referência para divulgar a ciência que vem sendo produzida na Universidade através de ampla participação das unidades", destacou.

Para viabilizar as metas com qualidade e competência, a nova diretora considera a assinatura de convênios com instituições públicas e privadas a forma ideal de captação de novas fontes de recursos financeiros.