A UFMG e os 500 anos do Brasil

A UFMG e os 500 anos do Brasil

Um selo, uma exposição das obras da Galeria Brasiliana e o lançamento da Agenda UFMG Brasil 500 anos, marcaram, em janeiro de 99, a entrada da Universidade nas comemorações dos cinco séculos do descobrimento. Na época, o reitor Francisco César de Sá Barreto conclamou a comunidade a "fazer uma releitura crítica e não celebratória de nossa trajetória".

 

A sugestão foi seguida à risca pela Universidade. E uma das principais ações está centrada na recuperação de sua memória documental e artística.

 

"Organizar espaços para disponibilizá-la ao público é uma obrigação da Universidade. É um trabalho que se encaixa no espírito das comemorações dos 500 anos", comenta a vice-reitora Ana Lúcia Gazzola. Como exemplo dessa atuação, ela cita a construção do Conservatório UFMG, no centro de Belo Horizonte, que deverá ser inaugurado em setembro, e abrigará acervos valiosos, como as coleções Brasiliana e Mineiriana.

 

Outra ação aparece nas 12 páginas desta edição especial do BOLETIM, que faz um relato jornalístico de iniciativas desenvolvidas em várias unidades da UFMG relacionadas aos festejos dos 500 anos. É o caso da participação do Cecor e do Museu de História Natural e Jardim Botânico na Mostra do Redescobrimento ­ Brasil + 500, que será realizada em São Paulo (páginas 6 e 7); do inventário do patrimônio da região de Porto Seguro (página 10), empreendido por uma equipe da Escola de Arquitetura; ou das novas teorias que ajudam a desmitificar ou elucidar passagens ainda obscuras de nossa história (páginas 4 e 5).