A UFMG e os 500 anos do Brasil

Uma galeria que retrata o Brasil

Doada pelo jornalista e fundador dos Diários Associados, Francisco Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, em 1966, a Galeria Brasiliana é o mais importante e valioso acervo de obras de arte e documentos luso-brasileiros em poder da Universidade. A coleção é  composta por vários objetos de arte e livros raros, considerados de grande relevância para a história da arte brasileira. Dentro deste conjunto, destacam-se as seguintes preciosidades:

O Salvador: escultura em madeira policromada, do século 19. Arte do sul do Brasil doada por Tereza Becker e restaurada duas vezes.

 

A primeira, em 1980, e a segunda, dez anos depois, após sofrer uma queda.

 

Cabeça de Santo: preciosidade portuguesa do século 18, feita em cobre e prata através do método repoussé ­ tipo de relevo em que a lâmina de prata, colada a uma camada de breu para facilitar sua maleabilidade, é batida a martelo formando os relevos e os detalhes gravados

 

Nossa Senhora da Boa Morte: curiosa e rara peça religiosa em madeira policromada, datada possivelmente do final do século 18 e de provável origem andina. Restaurada em 1987, a obra é um precioso documento colonial de uma iconografia cristã não incluída pela Igreja Católica no cânone das escrituras consideradas autênticas: a morte de Nossa Senhora.

 

Crucifixo: arte baiana do século 18, em cedro policromado, é um belo exemplar da escultura brasileira influenciada pela arte de outras colônias de Portugal.

 

Nesse caso, ele documenta as relações entre Brasil e Índia durante o século 18

 

Quadro de Friedrich Hagedorn retratando o Rio de Janeiro: Obra integra série de dez aquarelas do alemão Friedrich Hagedorn sobre o Rio de Janeiro e as paisagens brasileiras. As obras foram pintadas entre 1852 e 1865, período em que o artista viveu no Brasil.