Anemia miscigenada

Expansão de fronteiras

Implantação de centro de pesquisas acena para novo patamar das ciências agrárias na UFMG.

A 400 milhas da sede da UFMG, em Belo Horizonte, o campus regional de Montes Claros caminha rapidamente para reduzir a distância de outra natureza dentro da Universidade, uma das condições de produção de pesquisa. O sinal desse movimento foi aprovado, no final de novembro, dos novos recursos do Finep usando as instalações do Centro de Pesquisas em Ciências Agrárias e a construção do Centro de Referência em Agricultura Familiar, Aquicultura, Silvicultura e Manejo Florestal Sustentável no Semiárido.

São mais de R $ 1,33 milhão para três novos laboratórios do Centro de Pesquisas - Relações Água-Solo-Planta-Atmosfera, Calorimetria Animal e Desenvolvimento e Crescimento de Plantas - e criação do Centro de Referência em Agricultura Familiar. Material de consumo e diversos equipamentos também ganham recursos exclusivos, capturados em projetos de pesquisa dos professores do ICA. Serão menos de R $ 2 milhões, oriundos de agências públicas e privadas, além de programas de apoio à pesquisa da UFMG.

Os espaços, que estão em fase inicial de construção, com obras de terraplenagem, vão abrigar laboratórios especializados e devem catapultar a produção científica no Instituto de Ciências Agrárias (ICA), favorecendo a criação de um estudo acadêmico na área. De acordo com o diretor do Instituto, o professor Delacyr Brandão, eles também atendem a grandes demandas de iniciação científica e passam a captar novos recursos para pesquisas.

“A formação de infraestrutura para pesquisa demanda tempo de maturação. Nossa meta é o investimento criar novas condições para a produção científica da equipe de professores do Instituto, que, com Reuni, duplicado, e instalações necessárias para levar à frente seus projetos ”, disponível pelo professor Renato de Lima Santos, professor- reitor de Pesquisa da UFMG. Ele observa que o investimento pode consolidar uma qualidade acadêmica do Instituto, no mesmo nível da Universidade, reduzir a participação e inovação científica da Unidade em Montes Claros.

Projeto inicial do Centro de Pesquisas antes da instalação dos laboratórios de Biotecnologia, Controle de Poluição, Plantas Medicinais e Aromáticas, Ciência de Alimentos, Sanidade Animal e Saúde Pública e Metabolismo Animal. Os recursos, capturados em 2007 e 2009, com chamada pública da Finep, destinam-se ao desenvolvimento de campos regionais. Na época, foram aprovados cerca de R $ 1,3 milhão e R $ 2 milhões, conforme consta no documento sobre os projetos produzidos pela UFMG. Já os valores liberados são este ano, pelo mesmo programa da Finep, servindo para expansão do Centro.

Colaboração

Incluir e multidisciplinar são as palavras-chave para compreender ou organizar de novo a produção científica no Centro de Pesquisas. Uma ideia de que grupos do campus regional pode interagir entre si e com o setor produtivo local e regional, ao mesmo tempo em que favorece a formação de recursos humanos usados. Como consta no projeto do Centro, suas instalações estão planejadas para obter a certificação de qualidade na área governamental e privada.

De acordo com o pró-reitor de Pesquisa da UFMG, a Universidade também propõe um programa de mobilidade para os marcos do Instituto, um fim de incrementar a estratégia de fortalecimento local. “Eles ficaram quatro meses em Belo Horizonte, para fomentar a colaboração entre áreas e a qualidade da produção do ICA”, antecipa.

Além das atividades acadêmicas e de pesquisa, a ICA oferece serviços diversos na comunidade local, como análise de soluções e assessoria técnica em agronomia, zootecnia e gestão ambiental. A unidade está instalada na fazenda experimental localizada a sete milhas de Montes Claros.

Colaborou Maria Fernanda Ruas

Agricultura familiar

Cenas de agricultores refazendo junto a estudantes e professores ou dia a dia da produção em uma unidade familiar podem se tornar comuns dentro da academia, com a criação do Centro de Referência em Agricultura Familiar. Os estudos devem trazer informações sobre técnicas de baixo impacto ambiental e sobre recursos genéticos adaptados por grupos de grupos para semiárido e que tiveram uso alimentar, medicinal ou ornamental.

O Centro será erguido em uma área de 80 hectares em Montes Claros, doada pela União. Além de abrigar o laboratório de etnociência da agricultura familiar, o espaço também terá laboratórios de silvicultura, manejo florestal e aquicultura, com tanque para criação de peixes de dois mil metros quadrados. Uma ideia é ampliar o conhecimento sobre a conservação de solos e espécies vegetais e animais do cerrado - o bioma que se encontra ameaçado. De acordo com o projeto apresentado na Finep, os dados gravados pelos laboratórios podem subsidiar políticas públicas para o Norte mineiro.

Ana Maria Vieira