BH: uma narrativa espacial

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Educação básica

As atividades da Comissão para Discussão e Elaboração das Políticas de Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica (Comfic) foram iniciadas neste mês. O grupo, instituído por meio de portaria assinada pela reitora Sandra Regina Goulart Almeida, tem como atribuição receber demandas das redes de educação básica e propor estratégias para atendê-las.

De acordo com a pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga, cabe à Comissão formular políticas para a formação de professores na sua dimensão inicial, com foco nos cursos de licenciatura, e para capacitação continuada, caso das pós-graduações.

“Em relação à graduação, a Comfic será mais uma instância para articular e estabelecer diálogos entre os diferentes cursos de licenciatura da UFMG”, afirma a professora Benigna Oliveira, pró-reitora de Graduação.

Melhores teses

Rodrigo Araújo Lima Rodrigues (Microbiologia), Lucas da Silva Reis (Matemática) e Luana Carla Martins Akinruli (Antropologia) foram agraciados com o Grande Prêmio de Teses UFMG 2019, nas três grandes áreas. O anúncio foi feito no último dia 14, em cerimônia no auditório da Reitoria.

Luana Akinruli venceu com a tese A desconstrução do esquecimento em contexto de conflito ambiental: arqueologia e etnografia da comunidade de Miguel Burnier, Ouro Preto (MG). Ela foi orientada por Carlos Magno Guimarães. Rodrigo Rodrigues produziu trabalho com Análise extensiva da virosfera e seus hospedeiros: avançando na sistemática, genômica e transcriptônica de vírus gigante, sob orientação de Jônatas Santos Abrahão. Lucas Reis, por sua vez, é autor da pesquisa Contemporary topics in Finite Fields: Existence, characterization, construction and enumeration problems, que teve orientação de Fabio Enrique Brochero Martinez.

Premiadas pela Biblioteca Nacional

Capa do livro Ser republicano no Brasil Colônia – a história de uma tradição esquecida (2018, Cia. das Letras)
Capa do livro 'Ser republicano no Brasil Colônia'Reprodução

As professoras Heloisa Starling, da Fafich, e Myriam Ávila, da Fale, estão entre os contemplados na edição deste ano do Prêmio Literário Biblioteca Nacional. Heloisa Starling foi a vencedora na categoria Ensaio social, com o livro Ser republicano no Brasil Colônia – a história de uma tradição esquecida (2018, Cia. das Letras), que trata dos valores republicanos – bem público, igualdade, justiça – que circularam intensamente no país, antes da derrubada do Império.

Myriam Ávila ficou em segundo lugar na categoria Tradução, por seu trabalho na coletânea de poemas Eu nunca fui ao Brasil (2019, Relicário), do austríaco Ernst Jandl (1925-2000). Também responsável pela seleção dos textos, ela dá a conhecer um trabalho que vinha desenvolvendo há cerca de 30 anos com a obra de Jandl, poeta experimental marcado pela seriedade existencial, pelo humor, pelo gosto pelo absurdo e pelos jogos de palavras. 

Realizado anualmente desde 1994, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional contempla outras sete categorias: Romance, Poesia, Conto, Ensaio Literário, Literatura Infantil, Literatura Juvenil e Projeto Gráfico. 

Comunicação da ciência

A UFMG lançou o curso de especialização em Comunicação Pública da Ciência. O objetivo é formar profissionais comprometidos com a democratização e popularização do conhecimento. A formação é direcionada a professores, jornalistas, pesquisadores, educadores, gestores, estudantes, entre outras categorias profissionais.

As inscrições para o processo seletivo, que visa preencher 40 vagas, devem ser feitas até 25 de outubro, e as aulas serão iniciadas em março do ano que vem. O curso, que terá duração de 18 meses, foi criado pelo Departamento de Sociologia da Fafich, em parceria com a Diretoria de Divulgação Científica, vinculada à Pró-reitoria de Extensão, e com apoio do Instituto Serrapilheira. 

Em vídeo da TV UFMG, o diretor de Divulgação Científica, Yurij Castelfranchi, dá mais detalhes do curso.

Quarta Doze e Trinta

Levantamento coordenado pelas professoras Ana Flávia Machado e Sibelle Cornélio, do grupo de Economia da Cultura, da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), quer saber a opinião do público sobre o Quarta Doze e Trinta, um dos mais tradicionais eventos do calendário cultural da UFMG. Organizado pela Diretoria de Ação Cultural (DAC), o projeto promove apresentações artísticas na Praça de Serviços do Campus Pampulha.

Intitulada Percepção da comunidade universitária sobre o Quarta Doze e Trinta, a sondagem reúne perguntas sobre a DAC, sobre o próprio programa e sobre o interesse do participante em eventos culturais. O questionário pode ser respondido em cinco a 10 minutos, em média.

Produção na fachada

O atendimento odontológico a pacientes com câncer, a curadoria de um festival gastronômico em São Gonçalo do Rio Abaixo e um documentário sobre experiências de ensino em escolas públicas são algumas produções e atividades que estão sendo exibidas na fachada digital do Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade.

A chamada UFMG Acontece incentivou a comunidade acadêmica a enviar propostas de exibição de fotografias ou vídeos sobre o trabalho desenvolvido nas diversas áreas de conhecimento. A iniciativa visa mostrar à população, de forma acessível, que a produção científica da Universidade é importante e deve ser preservada. As 22 propostas aprovadas serão exibidas diariamente, das 18h às 22h, até 22 de dezembro.