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Nº 21 - Ano 2019 - 25.05.2019

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Engenharia Aeroespacial

Aeronaves, helicópteros, foguetes, satélites: para a engenharia aeroespacial, o céu não tem limites. Profissionais com esta formação se encarregam da projeção, criação e manutenção de dispositivos que atravessam as nuvens e têm impactos sobre a vida na Terra.

Diferentemente da engenharia aeronáutica, comumente ofertada por outras instituições, que lida com veículos que voam na atmosfera terrestre, a graduação na UFMG contempla também os instrumentos que se destinam à exploração do espaço. No início da graduação são oferecidas disciplinas básicas das duas áreas - aeronáutica ou astronáutica - , depois o estudante opta por um dos dois percursos. Para ambas as escolhas, a graduação é como engenheiro(a) aeroespacial.

Apresentação da Esquadrilha da Fumaça
Apresentação da Esquadrilha da Fumaça Foca Lisboa


O mercado de trabalho também é separado entre as duas áreas. Na aeronáutica, a atuação abrange fabricação de componentes aeronáuticos, manutenção de linhas aéreas, centros de pesquisa, ou mesmo em órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Já na engenharia astronáutica é possível atuar em órgãos como a Agência Espacial Brasileira ou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Particularmente na área de aeronáutica, desde cedo o aprendizado da sala de aula é colocado em prática: a UFMG conta com um hangar na cidade de Conselheiro Lafaiete, a 100 quilômetros de Belo Horizonte, onde são realizados voos de experiência para testar as aeronaves projetadas e construídas pelos alunos.

A equipe de aerodesign Uai, Sô! Fly, da UFMG, é tetracampeã nacional e tricampeã mundial das competições organizadas pela SAE, associação internacional de engenheiros que congrega em todo o mundo 138 mil especialistas em engenharia automotiva e aeroespacial. No ano passado, a Uai, Sô! Fly recebeu também o Troféu de Excelência em Projeto, da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

O estudante Ramón Queiroz, 22, que ingressou na UFMG em 2014 e atualmente realiza intercâmbio acadêmico na Índia, foi capitão da Uai, Sô! Fly em 2017. Ele acredita que o projeto não só fomentou a prática da profissão, mas também o desenvolvimento em outras áreas de sua vida: “É um projeto que ajuda muito a ‘abrir sua cabeça’ para o mundo, a desenvolver habilidades que você não teria apenas na sala de aula, até mesmo fora da engenharia. Às vezes nós precisamos lidar com problemas de gestão, por exemplo. Com essa experiência, você chega ao mercado de trabalho muito mais aberto a essas questões”, afirma.

O principal laboratório da equipe é o Centro de Estudos Automotivos (CEA). Confira na reportagem da TV UFMG como a excelência do CEA oferece diversas possibilidades de formação aos estudantes.


PARA SABER MAIS

Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga: 17,46
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu): 768,04
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2017: 5