Pesquisadora da UFMG mostra como questão de gênero afeta trabalho das grafiteiras

Estudo da Faculdade de Ciências Econômicas atesta que machismo e discriminação são frequentes em Belo Horizonte

Grafitar sendo mulher é diferente de grafitar sendo homem em Belo Horizonte. Os espaços urbanos ainda são negados a elas. É preciso brigar para provar valor. Essa é uma das conclusões da dissertação de mestrado defendida por Alexsandra Nascimento da Silva no Programa de Pós-Graduação em Administração da UFMG. Por meio de entrevistas e de trabalho de campo, a pesquisadora investigou o cotidiano de grafiteiras em BH e como a questão do gênero influencia na atividade que elas praticam. O resultado mostra que situações de machismo e discriminação são frequentes.

Essa pesquisa é tema do episódio 17 do programa Aqui tem ciência da Rádio UFMG Educativa, que integra a série de programas em homenagem ao mês de aniversário da cidade de Belo Horizonte.  Ao todo, serão quatro episódios dedicados a pesquisas desenvolvidas na UFMG que têm personagens da cidade como tema.

Raio-x da pesquisa

Título original: De spray na mão: cotidiano, discriminação e resistências de grafiteiras de Belo Horizonte

O que é: a dissertação investigou o cotidiano de grafiteiras de Belo Horizonte, como elas se organizam e como a questão do gênero influencia no trabalho dessas artistas por meio de entrevistas com sete artistas da capital mineira. Os resultados indicaram que as grafiteiras são frequentemente vítimas de discriminação pelo fato de serem mulheres em uma profissão predominantemente masculina.

Nome da pesquisadora: Alexsandra Nascimento da Silva

Ano da defesa: 2019

Programa de Pós-graduação: Administração da UFMG

Orientador: Alexandre de Pádua Carrieri

Aqui tem ciência 

O episódio 17 do programa Aqui tem ciência teve apresentação de Luana Lima, produção e coordenação de jornalismo de Paula Alkmim. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG que abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta resultados de trabalho de um pesquisador da Universidade. O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast e vai ao ar na frequência 104,5 FM às segundas-feiras, 11h, com reprises às quartas-feiras, a partir das 14h30, e sextas-feiras, às 20h.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa UFMG