Circuito Cultural UFMG recebe espetáculos de teatro e dança em programação especial do Novembro Negro
A programação do Circuito Cultural desta semana prevê duas atrações especiais no âmbito do Novembro Negro e o Festival de Teatro Negro UFMG. Nos dias 6 e 7 novembro, quarta e quinta-feira, o auditório da Reitoria, no campus Pampulha, recebe espetáculos de teatro e dança que valorizam a representatividade e a resistência, pautadas pela arte negra. A programação é gratuita e aberta ao público. O Circuito Cultural UFMG é uma realização da Pró-reitoria de Cultura (Procult).
Na primeira das apresentações, o projeto Quarta Doze e Trinta recebe, no dia 6 de novembro, às 12h30, a companhia Fusion Danças Urbanas com o espetáculo de dança Solos da rua. Com a direção artística de Leandro Belilo, a apresentação reúne cinco solos de danças urbanas: breaking, krump, locking, popping e hip hop dance. Cada estilo leva ao palco traços das histórias dos intérpretes que se misturam com a de seus personagens. Nessa apresentação, o espetáculo também terá a exibição do solo O quarto, interpretado pela artista e produtora cultural Isadora Coelho.
Formada em 2002, na periferia de Belo Horizonte, a companhia pesquisa e divulga diferentes danças urbanas. O grupo se aproxima de conceitos variados e de outras artes e mostra o valor artístico da cultura de rua, que ainda é alvo de forte preconceito.
Arte acessível
Na quinta-feira, dia 7, a partir das 17h30, o Ao Cair da Tarde recebe a peça Corpo, preto, surdo: nós estamos aqui, da companhia de teatro BH em Libras. Vencedor do Festival Cenas Curtas de 2023, o espetáculo teatral aborda a experiência de pessoas surdas e ouvintes negras, explorando questões de identidade, representatividade e resistência. Com atuações de Marcos Andrade e Jaqueline Gonçalves, sob a direção de Carlandreia Ribeiro, a peça promove um espaço de visibilidade e a compreensão das histórias e lutas dessas pessoas.
O BH em Libras é um grupo dedicado à criação e apresentação de espetáculos teatrais acessíveis por meio da Língua Brasileira de Sinais. Sua missão é possibilitar que pessoas surdas possam desfrutar plenamente de suas apresentações. Ao promover a arte teatral para ouvintes e surdos, a companhia cria um espaço que valoriza a diversidade e a acessibilidade.