Exposição coletiva leva obras em desenho, gravura e modelagem ao público
A exposição coletiva 'Um caminho pelas sombras', dos artistas residentes em Belo Horizonte Daniel Pizani, Felipe Florêncio, Júlia Melo e Manassés Muniz, pode ser visitada no período de 11 de outubro a 8 de dezembro de 2019, no Centro Cultural UFMG. A mostra reúne trabalhos em desenho, gravura e modelagem e tem entrada gratuita.
Dos encontros e experiências no ateliê de gravura em metal e desenho da Escola de Belas-Artes da UFMG, atravessando todo um ciclo de exposições realizadas dentro e fora do circuito belo-horizontino, o grupo vem apresentar à comunidade um novo conjunto de trabalhos que demonstram, primeiro, um particular fascínio pelo fazer, e, segundo, particularidades e afinidades na observação e aprofundamento do tema principal: o grotesco, o sombrio, o multiforme.
São produzidos, para tanto, seres e atmosferas, figuras e paisagens de dúvida e incerteza, de aparição e suspensão, de deformidade, metamorfose, falta, loucura, escárnio, podridão e demência (o profano, o bizarro, o grotesco), mas também de sonho, delírio, éter, devaneio, graça e encantamento (o divino, o sagrado, o sublime): formas da busca incessante que o humano demonstra e pratica diante de seu caminho de respostas insuficientes, um caminho pelas sombras.
Daniel Pizani Marçal
Natural de Caratinga, Minas Gerais, 1994. Bacharelando pelo curso de Artes Visuais da UFMG com habilitação em Gravura, orientado por George Gütlich. Participou de exposições de desenhos e gravuras nas cidades de São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte, com destaque para as duas edições da mostra O Estado da Arte no Ofício, realizadas respectivamente em São Paulo e Belo Horizonte (2018), e para a exposição Devaneios: imagens do fantástico no acervo da cAsA, realizada em Belo Horizonte (2019). Em 2016, publicou o seu primeiro livro, Olhos Sujos, pela Chiado Editora, de Lisboa, Portugal.
Felipe Florêncio Carvalho
Pedro Leopoldo, Minas Gerais, 1991. Estudante de Artes Visuais, com ênfase em licenciatura na UFMG. Sua pesquisa se desenvolve na criação do desenho, pintura, gravura, colagem e figuras tridimensionais sob a estética da destruição e do arruinamento, com as quais evoca o sonho/pesadelo num imaginário que lida com mundos interiores.
No ano de 2018 expôs coletivamente na mostra O Estado da Arte no Ofício, na Graphias - Casa da Gravura, em São Paulo, e em Belo Horizonte, na galeria cAsA Obras Sobre Papel, tendo ministrado, nesta mesma oportunidade, a oficina ‘Criaturas e Monstruosidades’.
Júlia Melo
Carmo do Paranaíba, Minas Gerais, 1996. Bacharelanda pelo curso de Artes Visuais da Universidade UFMG com ênfase em Gravura. Interessa-se pela poética prática e matérica da gravura, desenho e pintura. Participou de mostras e exposições nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba, tendo recebido sua primeira menção honrosa pelo Prêmio Ibema de Gravura de 2017. Ministrou em 2018 com Daniel Pizani a oficina de desenho 'Do que somos povoados: o desenho como prática da imaginação1.
Manassés Muniz Cavalcante
Natural de São Miguel dos Campos, Alagoas, 1991. Graduando em Artes Visuais com habilitação em Gravura na Escola de Belas-Artes da UFMG. Gravador e desenhista, Realizou exposições coletivas em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. Atualmente desenvolve seu trabalho no atelier de gravura da Escola de Belas-Artes da UFMG sob orientação de George Gütlich.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Centro Cultural UFMG)