Nesta segunda-feira, 20 de novembro de 2023, a partir das 14h30, o Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários (Pós-Lit) e o Laboratório de Edição da FALE/UFMG (Labed) promovem a mesa- redonda Edição das literaturas africanas nos países de língua portuguesa, com participação de Filinto Elísio, Márcia Souto e Iris Amâncio e mediação da professora Sônia Queiroz. A reunião será no auditório 2001 da FALE.

Poeta, novelista, colunista, o cabo-verdiano Filinto Elísio é membro e fundador da Academia Cabo-verdiana de Letras. É autor, entre outros,  dos livros Do lado de cá da rosa e Prato do dia. Juntamente com Márcia Souto, Filinto foi coordenador, editor e organizador dos livros Cabo Verde: trinta anos de cultura e Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do homem, Claridosidade: edição crítica e itinerários de Amícar Cabral. 

Márcia Souto é professora e editora nascida em Itabuna, na Bahia. Trabalhou no Brasil, em Cabo Verde e em Portugal, respectivamente como professora, diretora dos serviços de edição e bibliotecas da Universidade de Cabo Verde e editora responsável da Rosa de Porcelana. É licenciada em Letras pela UFMG e mestre em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUC Minas.

Iris Amâncio é professora de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade Federal Fluminense e doutora em Estudos Literários. Fez pesquisas de pós-doutorado sobre o Ensino de Literaturas Africanas na UFMG em conjunto com a  Universidade de Coimbra, em 2014, e sobre edição na UFMG, em 2022. Colabora com diversas iniciativas científicas, socioculturais e políticas no Brasil e no Exterior, relacionadas à África e às Africanidades, assim como para a abordagem afropedagógica dos conteúdos previstos para a educação básica. Atualmente, dedica-se a projetos de pesquisa sobre edição e circulação de obras literárias de escritoras e escritores africanos e afrodiaspóricos no Brasil.

Sônia Queiroz é licenciada e mestre em Letras pela UFMG e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo. É professora da Fale, na área de edição, e, desde 1980, investiga a presença de línguas africanas do grupo banto em conversas, cantos e contos de afrodescendentes brasileiros. Publicou pela Editora UFMG, em 1998, o livro Pé preto no barro branco: a língua dos negros da Tabatinga. Em 2019, no âmbito da série Patrimônio Vivo, ela lançou o glossário Palavra banto em Minas, sobre as línguas afrobrasileiras documentadas no estado. Neste ano, pela mesma série, publicou Poesia afrocolombiana, uma antologia bilingue.