Série 'Quarentena' debate perseguição às ciências humanas; nesta terça, às 16h
Nesta terça, 5 de maio de 2020, a série Quarentena, crise da democracia e política propõe uma discussão sobre a crise brasileira e as ciências sociais. A partir das 16h, o Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação (INCT), liderado pela UFMG, reúne virtualmente os professores Eliane Superti (Universidade Federal da Paraíba), Flávia Biroli (Universidade de Brasília) e Wagner Romão (Unicamp) em debate com transmissão ao vivo pelo Facebook e pelo Youtube.
A edição desta semana trata da retirada da área de humanas do edital para bolsas de iniciação científica e a perseguição política às ciências sociais e humanas. Em março, edital do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic), do CNPq, apresentou a exigência de que os projetos de pesquisa de iniciação científica se enquadrassem às áreas de tecnologias prioritárias. Nesta primeira formulação, o edital excluía as ciências humanas, sociais e a pesquisa básica. Após pressão da comunidade científica, essas áreas foram incluídas como “subsidiárias” às áreas tecnológicas.
Eliane Superti é docente da graduação em Relações Internacionais da UFPB e do Programa de Pós-graduação em Estudos de Fronteira da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Biroli é professora do Instituto de Ciência Política da UnB, coordenadora do Grupo de Pesquisas sobre Democracia e Desigualdades (Demodê) e preside a Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP). Professor do Departamento de Ciência Política da Unicamp, Wagner Romão também leciona no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Unesp Araraquara.