Festival de Verão e Festa do Livro: samba, conversa literária e ritmos brasileiros ao som do piano são atrações desta terça
O oitavo dia da programação do Festival de Verão 2025 vai oferecer apresentações de piano e teatro e as atrações da Festa do Livro, que entra em seu segundo dia.
Às 12h, show da Velha Guarda do Samba de BH celebra os grandes nomes do gênero em Minas Gerais. O grupo reúne sambistas de várias regiões da cidade, incluindo nomes como Lucinha Bosco, Sandra Mara, Eliane de Minas, Diza Franco, Carlinhos Visual, Gemagi, Barbanache, Kadiola da Vila, Bodoque da Cuíca, Assis Maneiro, Paulão Reis, Zuquinha.
Há mais de 25 anos, a Associação da Velha Guarda da Faculdade do Samba de Belo Horizonte realiza atividades regulares no Centro Cultural UFMG, como ensaios, oficinas, palestras e apresentações, fortalecendo e afirmando a cultura do samba em Minas Gerais.
Escrita em vários gêneros
Em seguida, a partir das 13h, os escritores e pesquisadores Ana Elisa Ribeiro e Jacyntho Brandão vão abordar a versatilidade na escrita de textos de vários gêneros e para diferentes públicos, além do processo de escrita de seus livros, incluindo os títulos publicados pela UFMG. A mediação será feita pela professora Carla Coscarelli, diretora da Editora UFMG.
Hercules Gomes, considerado um dos mais representativos pianistas brasileiros da atualidade, vai apresentar um solo de piano a partir das 19h30 no Conservatório UFMG. O repertório reúne diversos ritmos brasileiros. Com composições próprias e arranjos para músicas de Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Nelson Ferreira, Edu Lobo e João Bosco, Gomes traça um panorama da música brasileira em que passeia por gêneros tradicionais como choro, samba, frevo, baião e maracatu.
No mesmo horário, o Centro Cultural UFMG recebe o espetáculo Aprendi lendo caju, do Confesso Escola de Teatro. Ele conta a história de Vitorino, um lavrador do sertão nordestino que se sente envergonhado por não saber ler e escrever. Essa realidade muda quando uma bancária mostra a ele ser possível aprender a ler depois de adulto e, então, percebe o quanto a leitura fez e faz falta em sua vida. Nessa jornada para conseguir assinar o seu próprio nome, Vitorino conhece Paulo Freire e começa a descobrir um novo mundo de possibilidades que a leitura pode lhe proporcionar.
