Meio Ambiente

Andréa Zhouri, do Gesta, critica negação dos dados sobre o desmatamento da Amazônia

Coordenadora do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG participou do programa Conexões

Desmatamento de 8 km², identificado em maio de 2018, na Floresta Nacional do Jamanxim, na Amazônia
Desmatamento de 8 km², identificado em maio de 2018, na Floresta Nacional do Jamanxim, na Amazônia Foto: Oton Barros/Inpe

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo, responsável pela maior bacia hidrográfica do planeta. Com fauna e flora riquíssimas, a biodiversidade da região é impressionante, composta inclusive por espécies endêmicas, que só existem na região. Além disso, a floresta abriga uma grande população indígena, constituída principalmente pelos povos Ianomâmi e Ticuna. 

Mais da metade do território amazônico está localizado em solo brasileiro. O bioma sofre constantes queimadas e intenso desmatamento. Dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam aumento de 88% no desmatamento da Floresta Amazônica no mês de junho, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Além disso, estima-se que, entre 1985 e 2017,18% da área florestal da região foi perdida. 

A professora do Departamento de Sociologia e Antropologia e coordenadora do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais da UFMG (Gesta), Andréa Zhouri, analisou a atual política ambiental frente ao desmatamento da Amazônia.

Ouça a conversa com Luíza Glória

A Amazônia é um dos focos de estudo do Inpe, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A Missão Amazônia é o projeto que fornece dados e imagens de sensoriamento remoto para monitorar o desmatamento na região. Para acessar os dados e acompanhar a Missão Amazônia, acesse www.inpe.br/amazonia-1