Lazer e esporte

Atleta paralímpica do CTE-UFMG disputa nova medalha em Tóquio

Izabela Campos, do lançamento de disco para cegos, ganhou medalha de bronze nos Jogos do Rio, em 2016

Izabela Campos:
Izabela Campos: 'CTE me deu segurança'Foto: Comitê Paralímpico Brasileiro

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio começaram na última terça, 24 de agosto. A competição segue até 5 de setembro, e a delegação brasileira tem uma atleta do Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG. Izabela Campos vai disputar o lançamento do disco na Classe F11 (para cegos), categoria que já lhe rendeu medalha de bronze, na Rio 2016.

O atletismo começará a ser disputado no dia 27, e as provas seguirão até o último dia da competição. A disputa do lançamento do disco – F11 será nos dias 31 de agosto e 3 de setembro.

Essa é a terceira Paralimpíada de Izabela, que estreou nos jogos de Londres, em 2012. A medalha no Rio foi conquistada com a marca de 32,6m.

“Uma Paralimpíada é o ponto mais alto a que um atleta pode chegar. É o sonho de todos nós”, diz Izabela Campos, que também destaca a importância de contar com a estrutura do CTE na sua jornada no esporte: “A gente treina no CTE desde 2015, e foi um divisor de águas. A pista onde a gente treinava não era oficial, não tinha uma gaiola oficial. A pista do CTE é igual à de qualquer lugar do mundo, o mesmo sistema, com a mesma qualidade. Tem tudo o que um atleta precisa, e isso me deu segurança. Desde o porteiro, que ajuda a gente na chegada, às meninas da limpeza, todos os profissionais, sejam do olímpico ou do paralímpico, estão aqui pra somar com a gente. É praticamente a minha segunda casa”, declara a atleta.

O Brasil é uma das potências da competição, com chances de figurar perto do topo do ranking. Nesta edição, o país vai em busca de sua 100ª medalha de ouro na história das Paralimpíadas. Para atingir os três dígitos, os atletas brasileiros têm que subir ao topo do pódio em 13 oportunidades. Para efeito de comparação, em 2016, os representantes brasileiros conseguiram 14 ouros e terminaram em 8º lugar no quadro geral de medalhas.

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio, assim como as Olimpíadas, deveriam ter sido realizadas em 2020, mas foram adiados para 2021 devido à pandemia de covid-19. Entre as medidas de proteção sanitária adotadas, a que mais deve afetar os atletas é a ausência de público.

O Centro de Treinamento Esportivo da UFMG tem apoio da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania, que financia projetos de formação de recursos humanos e desenvolvimento de pesquisa para o esporte de alto rendimento, olímpico e paralímpico.

O perfil da UFMG no Instagram está acompanhando, em episódios, a jornada paralímpica de Izabela Campos. Já foram publicados o episódio 1, o episódio 2 e o episódio 3.

Assessoria da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG