Espaços de lazer em BH são pouco acessíveis, indica pesquisa
Programa ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa, apresenta resultados parciais de estudo da EEFFTO, que ouviu pessoas com deficiência
Usuários de cadeiras de rodas enfrentam condições ruins de transporte público e de acessibilidade para usufruir de locais destinados à prática de lazer em Belo Horizonte. A conclusão é de uma pesquisa realizada com 126 moradores da capital mineira.
Enquanto mais da metade dos entrevistados mencionou "navegar na internet" e "usar redes sociais on-line" como as principais atividades de lazer, apenas 11 citaram programas culturais, como a visita a cinemas, museus, teatros e exposições.
As restrições ao lazer têm relação com a renda e a escolaridade. Limitações físicas de cada pessoa somadas aos fatores ambientais influenciam na qualidade e na satisfação com as atividades recreativas.
A autora da pesquisa é a educadora física e pedagoga Cláudia Márcia Barbosa, que concluiu o mestrado no Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares do Lazer na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG.
O trabalho integra o projeto Desempenho ocupacional de pessoas com deficiência em Belo Horizonte: compreendendo os fatores que influenciam a participação e a restrição nas atividades cotidianas, que reúne mais de 600 participantes e é coordenado pela professora Cristiane Miryam Drumond Brito.
Saiba mais sobre o estudo no novo episódio do programa Aqui tem ciência, da Rádio UFMG Educativa.
Raio-X da pesquisa
Dissertação: O lazer sob a percepção de pessoas com deficiência usuárias de cadeiras de rodas
O que é: estudo que tem o objetivo de verificar se pessoas com deficiência, usuárias de cadeira de rodas, têm a mesma oportunidade de participação e frequência nas atividades e nos locais de lazer disponíveis na cidade de Belo Horizonte.
Pesquisadora: Cláudia Márcia Barbosa
Programa de Pós-graduação: Estudos Interdisciplinares do Lazer
Orientadora: Cristiane Miryam Drumond Brito
Ano da defesa: 2020
O episódio 70 do programa Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro e trabalhos técnicos de Breno Rodrigues.
O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa.
O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.