Coluna Gênero e Feminismo, do Jornal UFMG, analisa como aprovação do distritão afeta candidatas
Marlise Matos, do Nepem/UFMG, afirma que modelo está na contramão da democracia
![Marcos Oliveira/Agência Senado / Creative Commons / Flickr: http://bit.ly/2wgK8l8 Sessão solene do Senado, em 2014, destinada ao lançamento da campanha Mais Mulher na Política, promovida em conjunto com o TSE](https://ufmg.br/thumbor/J89hzw-iHgmrc2u4CpTX_RSjtxo=/0x0:3200x2136/712x474/https://ufmg.br/storage/d/b/d/d/dbdd8ba207e7484491855a5cac8c24d8_15030630434112_67805900.jpg)
Mulheres estão dizendo não ao distritão. A principal crítica ao modelo de voto é que ele agrava a situação de exclusão delas e de outras minorias no parlamento. A Câmara dos Deputados, em Brasília, vota na semana que vem mudanças no sistema para escolha de deputados federais e estaduais, além de vereadores.
Ao tratar desse tema na coluna Gênero e Feminismo dessa quinta-feira, 17 de agosto, a professora Marlise Matos, coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (Nepem/UFMG), afirmou que o distritão está na contramão da democracia, porque enfraquece partidos e personaliza as campanhas. Marlise alerta ainda que, caso seja aprovado, modelo vai fortalecer as candidaturas de celebridades e de ultra-direita. Veja a reportagem da jornalista Soraya Fideles.