Conflitos ameaçam territorialidade dos povos tradicionais do Norte de Minas
Comunidades mantêm relações com o ambiente e com os recursos naturais que divergem da lógica do agronegócio e do Estado
![Júlia Veloso / UFMG Moradores da comunidade tradicional de Pau de Légua localizada na área do parque](https://ufmg.br/thumbor/QCYRn6AAFA5xg_hQWYFeQI_2jV4=/0x0:1040x780/1040x780/https://ufmg.br/storage/1/5/0/e/150ebaadca206d92bb05ec6a09cdd12b_1562016410699_278197607.jpg)
O Parque Estadual da Mata Seca, no Norte de Minas, é habitado por comunidades tradicionais, que mantêm uma convivência pouco harmoniosa com o agronegócio e com o Estado, responsável pela gestão da unidade. A raiz dos conflitos está nas diferentes lógicas de relação com o ambiente e de apropriação dos recursos naturais, segundo pesquisa realizada no Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território, que é mantido em parceria entre o Instituto de Ciências Agrárias (ICA) e a Universidade Montes Claros (Unimontes).
A autora da pesquisa, Júlia Veloso, é a entrevistada do programa Veredas da Ciência: pesquisas e projetos do Norte de Minas, que foi ao ar nesta semana pela Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A produção e a reportagem são de Amanda Lelis.