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Desastre de Brumadinho inspira debate sobre saúde do trabalhador

Professores da UFMG receberão português João Areosa; encontro será hoje, às 19h, na Face

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O rompimento da barragem em Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro deste ano PM/MG - Fotos Públicas

Nesta quarta-feira, 24, o Auditório 1 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) sediará o debate Brumadinho: um caso não isolado: análise conjuntural da saúde dos trabalhadores

A atividade, que terá início às 19h, contará com participação do professor do Instituto Politécnico de Setúbal e pesquisador na Universidade Nova de Lisboa João Areosa; do professor do Departamento de Terapia Ocupacional da UFMG e Bruno Bechara Maxta, que é também pesquisador da Fiocruz, e da professora do Departamento de Ciências Administrativas da UFMG Deise Luiza Ferraz. Uma funcionária terceirizada da Vale também participará do debate, com o objetivo de fornecer uma visão interna do trabalho na empresa.

Deise Ferraz explica que desastres como o rompimento da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho, chamam a atenção também para processos de trabalho adoecedores. "As empresas se organizam de acordo com objetivos estritamente econômicos, sem os devidos cuidados humanos e ambientais." Segundo ela, é preciso problematizar não apenas a irresponsabilidade e a falta de fiscalização, mas também "as contradições das relações entre capital e trabalho, que levam ao adoecimento no ambiente profissional e nos outros espaços, uma vez que as empresas degradam o meio ambiente e, portanto, a qualidade de vida".

Serão emitidos certificados. Interessados devem preencher o formulário disponível neste link.