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Depois de João Doria e Luciano Huck... É a vez de Henrique Meirelles

​Partidos de centro apostam em novo nome para disputar eleições de 2018. Professor analisa prós e contras do atual presidente do BC em uma disputa que promete ser polarizada entre Lula e Bolsonaro

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Pré-candidatura do mandatário do BC começa a ganhar força
Alan Santos | Presidência da República

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi a estrela do programa do PSD. O nome dele surge como nova opção ao centro e à direita para se candidatar às eleições de 2018. Na Coluna de Política de hoje, o pesquisador do Centro de Estudos Legislativos da UFMG, Felipe Nunes, analisa as chances de Meirelles em uma disputa que promete ser polarizada entre Lula e Bolsonaro.

"É uma primeira peça de apresentação da pré-candidatura. Meirelles nunca escondeu o interesse em ser candidato à Presidente da República. Ele traz uma narrativa de centro, dizendo com clareza que pegaram uma economia ruim e que estão colocando as coisas no caminho de novo. João Doria tentou ocupar esse lugar e desapareceu. Luciano Huck serviu como um balão de ensaio durante muito tempo e também não está mais no páreo. Já que Geraldo Alckmin e o PSDB não conseguem se organizar e se apresentar como uma candidatura forte, Meirelles faz essa tentativa".

Para o professor da UFMG, pesa a favor de Meirelles sua alta credibilidade no cenário econômico. Mas, contra ele, pesam a falta de espaço na opinião pública e o fato de que ele ainda é parte do governo Temer. "Vamos aguardar as pesquisas", ponderou.

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