Em ano marcado por conservadorismo, resistência das mulheres foi destaque
Para colunista, vai ficando cada vez mais claro que homens terão que ceder espaço para protagonismo das mulheres
![Tânia Rêgo I Agência Brasil Mulheres marcham em Copacabana para celebrar o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha](https://ufmg.br/thumbor/kRh-Tb3qlQRAyUl_n51yKroTy9c=/0x0:852x569/712x474/https://ufmg.br/storage/6/4/3/e/643e67d3e13bf4153fe13dfcb6e47f30_15144798554158_1827583904.jpg)
"Hoje, muito mais do que ontem, está ficando claro para os homens que eles terão que abrir mão de seus privilégios. O homem branco, heterossexual, está percebendo que terá que ceder espaços de poder para o protagonismo das mulheres".
Na Coluna Gênero e Feminismo de hoje, a coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher (Nepem) da UFMG, Marlise Matos, destaca a resistência das mulheres em ano marcado por retrocessos e ataques moralistas.
Para a pesquisadora, apesar dos retrocessos em políticas públicas, como aprovação da Reforma Trabalhista - que penaliza sobretudo as mulheres mais pobres, o feminismo e a sororidade estiveram fortes em 2017.