Extensão

Estação Ecológica intensifica parcerias para fortalecer ações ambientais

Lançamento de projeto para plantio de mudas e novo regimento estão entre as iniciativas de aproximação com a comunidade

Trilha na Estação Ecológica: educação ambiental será fortalecida
Trilha na Estação Ecológica: ações para incrementar atividades acadêmicas e de divulgaçãoLucas Braga | UFMG

Importante área verde do campus Pampulha, onde predominam características da Mata Atlântica e do Cerrado, a Estação Ecológica da UFMG tem incrementado parcerias internas e externas visando a maior proteção de sua área de preservação ambiental e ao desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, incluindo a divulgação científica.

Recentemente, a Estação foi uma das instituições contempladas em chamamento público do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) para receber cinco mil mudas de espécies florestais nativas. As mudas, que serão doadas pelo CBH Rio das Velhas em novembro deste ano, vão contribuir para as ações de conservação do local, que conta com cinturão verde de 114 hectares e desempenha importante papel para a biodiversidade urbana e o desenvolvimento de atividades ambientais.

Essas mudas serão plantadas pela equipe do projeto de extensão Mais verde, mais vida, iniciativa recém-lançada em parceria com os departamentos de Gestão Ambiental (DGA) e de Áreas Verdes (DAV) da Pró-reitoria de Administração (PRA). O projeto também contará com o apoio de instituições externas, como a Brigada 1 – já parceira em ações de prevenção e combate a incêndios florestais – e da comunidade do entorno da Estação, que será convidada a participar do plantio.

As mudas doadas são produzidas no Viveiro Langsdorff, instalado em Taquaraçu de Minas, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O viveiro tem capacidade de produzir mais de 60 espécies da Mata Atlântica, todas adaptadas às condições climáticas e geográficas, já que derivam de sementes coletadas na região. 

Participaram do chamamento prefeituras, órgãos governamentais, cooperativas e ONGs, entre outras instituições. No total, serão doadas 93.675 plantas para 33 instituições selecionadas.

Educação e conservação em novas bases
Outra medida foi a reformulação e publicação, em março deste ano, do regimento interno. As mudanças no documento visam, principalmente, adequar a estrutura da Estação Ecológica às suas finalidades institucionais.

O espaço assumirá importância ainda maior na conservação da área verde urbana e nas atividades acadêmicas, socioambientais, científicas e culturais da UFMG, com destaque para o aprimoramento das condições de constituição de parcerias e cooperações com a comunidade.

Entre as mudanças, destaca-se a ampliação do número de membros permanentes do Conselho Diretor, que tinha oito e passa a ter dez integrantes – titulares e seu respectivos suplentes. Com a alteração, o colegiado ganhou representantes da PRA e dos Institutos de Geociências (IGC) e de Ciências Biológicas (ICB). As duas unidades, que se revezavam em assento titular, passaram a ter vaga permanente no órgão.

A reformulação também incluiu dispositivos no regimento para fortalecer a representatividade e a participação social. Foi implantado o Núcleo de Apoio Acadêmico para auxiliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão. O núcleo será responsável pela emissão de pareceres, fomento e articulação de atividades e proposição de políticas de planejamento acadêmico para a Estação Ecológica. Também deverá estimular a participação nessas atividades e instituir comissões temáticas assessoras, quando necessário.

O novo regimento está publicado no site da Pró-reitoria de Extensão. Outras informações sobre as atividades da Estação Ecológica podem ser encontradas em seu site.

Assessoria de Comunicação da Proex