Pesquisa e Inovação

Estudante de Enfermagem da UFMG relata experiência do povo Xakriabá no enfrentamento da pandemia

Simone Xakriabá é a primeira mulher indígena Xakriabá a se formar no curso

Monitoramento de controle de entrada no Território indígena Xakriabá
Monitoramento de controle de entrada no Território indígena Xakriabá Foto: Edgar Kanaykõ

Uma pesquisa da Escola de Enfermagem da UFMG apresentou as experiências do povo da terra indígena Xakriabá, no norte de Minas, no enfrentamento da pandemia de covid-19. O estudo foi realizado como trabalho de conclusão de graduação da estudante de Enfermagem Simone Xakriabá, a primeira mulher indígena Xakriabá a se formar no curso.

Com a chegada da pandemia e a suspensão das atividades presenciais na UFMG,  ela teve que retornar ao território Xakriabá, onde passou a atuar no enfrentamento da pandemia. Segundo o Boletim Informativo da Terra Indígena Xakriabá, foram registrados, até 10 de março de 2021, 146 casos positivos e um óbito entre os 11 mil indígenas Xakriabás. Os povos indígenas são considerados grupos prioritários na vacinação contra a covid-19, e a cobertura vacinal da população Xakriabá se encontra hoje em 90%.

O estudo da experiência dos Xakriabás no enfrentamento da pandemia foi tema no programa Expresso 104,5, que recebeu em entrevista, Simone Xakriabá, recém-formada em Enfermagem pela UFMG. 

Ouça a conversa com Filipe Sartoreto

Produção: Filipe Sartoreto
Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Luiza Glória