Faculdade de Letras: ação banaliza medida excepcional
A Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais vem a público repudiar as ações da Polícia Federal e da Corregedoria Geral da União, que conduziram sob coerção o Magnífico Reitor de nossa Universidade, a Vice-Reitora atual, a Vice-Reitora na gestão 2010-2014 e a Vice-Reitora na gestão 2006-2010, além de outros quatro colegas para depor na manhã de hoje.
Nossa indignação se dirige, sobretudo, à maneira como as ações midiáticas foram promovidas. Sob o argumento de se protegerem instituições democráticas, utilizou-se mais uma vez sem os devidos fundamentos a condução sob coerção. Pelo que consta, nossos colegas não foram requisitados a prestar esclarecimentos nem se negaram a fazê-lo, perfazendo assim o fundamento legal da medida. Banalizar uma medida excepcional é o que caracteriza o Estado de exceção e a Faculdade de Letras, ontem como hoje, não compactuará com isso.
Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2017.
Profa. Dra. Graciela Inés Ravetti de Gómez
Presidente da Congregação
Faculdade de Letras da UFMG