Limpeza de banheiros passa a ser feita por grupo restrito de funcionários
Medida que reduz custos com pagamento de adicional de insalubridade não impactou serviços nem provocou demissões
Desde 1º de junho, o serviço de limpeza e desinfecção dos banheiros nas instalações da UFMG é feito por grupo mais restrito de funcionários da empresa Conservo Serviços Gerais Ltda. O objetivo é atenuar o aumento de custo gerado por acordo sindical que determina o pagamento de adicional de insalubridade para os trabalhadores que lidam com banheiros públicos de grande circulação.
A convenção coletiva da categoria, representada pelo Sindeac (sindicato que reúne trabalhadores de limpeza, conservação e segurança, entre outros), determinou o pagamento de adicional de 40% sobre o salário mínimo aos funcionários responsáveis pelo asseio das instalações sanitárias.
Esse pagamento, feito aos mais de 400 trabalhadores, elevou os valores do contrato em cerca de R$ 300 mil mensais. Com a redução de funcionários dedicados aos banheiros – calculada por prédio, atendendo a sugestão da empresa fornecedora –, apenas cerca de 160 pessoas se responsabilizam por esse trabalho, e o acréscimo mensal no contrato passou a ser de R$ 200 mil.
A medida não trouxe qualquer impacto sobre o volume e a qualidade dos serviços de limpeza executados diariamente na UFMG nem provocou demissões de trabalhadores. Houve apenas um rearranjo de trabalho, com a criação de um grupo menor de faxineiros encarregado da limpeza de banheiros para reduzir os custos com o pagamento do adicional de insalubridade.
Segundo Eliane Ferreira, pró-reitora adjunta de Administração, o processo de licitação para nova contratação do serviço de limpeza e conservação – o contrato atual vence no início de 2019 – vai incluir novos estudos visando à otimização da distribuição do trabalho.
Os funcionários responsáveis pelos banheiros vestem uniforme de cor laranja.