Livro narra os últimos anos de vida de Belchior
Cantor e compositor, cuja morte completa 5 anos, viveu seus últimos anos em um autoexílio
O que se pode aprender com os discos? A canção Como Nossos Pais, diz assim: “Não quero lhe falar, meu grande amor. Das coisas que aprendi nos discos, quero lhe contar como eu vivi. E tudo o que aconteceu comigo”. E como se pode completar o seu destino? Em Coração Selvagem, ele se expressa assim: “Talvez eu morra jovem, alguma curva do caminho. Algum punhal de amor traído completará o meu destino”. E o tempo longe de casa, o que pode acontecer? Tudo Outra Vez responde: “Há tempo, muito tempo. Que eu estou longe de casa. E nessas ilhas, cheias de distância o meu blusão de couro se estragou”. Essas são canções de Belchior, que nos deixou em 2017, e próximo 30 de abril, completa cinco anos de sua morte. Belchior foi um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, além de cantor e compositor, era também artista plástico. Em 1974, lançou seu primeiro álbum, mas foi com seu segundo disco, Alucinação, de 1976 que emplacou sua carreira, com hits como Velha Roupa Colorida e Apenas um Rapaz Latino Americano. O cantor, ao longo de sua carreira, lançou 14 discos, o último Autorretrato, de 1999. Compôs mais de 200 canções e suas músicas foram regravadas mais de 300 vezes, por diversos artistas. Nos últimos 10 anos de vida, Belchior viveu em exílio no sul do país. Deixando uma carreira de sucesso, foi em um rumo a incertezas percorrendo várias cidades. Para mais informações sobre o livro e sobre o trabalho da autora, você pode acessar o site: chrisfuscaldo.com.br. E a obra de Belchior você pode conferir nas plataformas digitais.
Para saber sobre a trajetória de Belchior, o programa Noite Ilustrada conversou agora com a Jornalista, mestra e doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, a cantautora e escritora do livro “Viver é Melhor Que Sonhar - Os últimos caminhos de Belchior”, Chris Fuscaldo.