Marlise Matos defende maior visibilidade a grupos vulneráveis
Na Coluna Gênero e Feminismo, pesquisadora fala do papel da mídia na divulgação de lutas democratizantes
Nesta semana, o Dia Internacional da Memória Trans voltou a chamar a atenção para o Brasil ser o país que mais mata transexuais no mundo: 167 transgêneros foram assassinados entre outubro de 2017 e setembro deste ano. Isto corresponde a 45% dos assassinatos contabilizados em 72 países de acordo com o levantamento da ONG Transgender Europe.
“É preciso que jovens pesquisadores estudem comunicação, gênero e sexualidades. Por outro lado, as mídias devem ter pautas que deem visibilidade aos segmentos violentados por estarem na linha de frente de lutas democratizantes". O alerta vem da coordenadora do NEPEM/UFMG, Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher, Marlise Matos que neste momento está na Universidade Federal do Pará onde participa do encontro de pesquisa em comunicação na Amazônia. O evento debate tensões e conflitos contemporâneos. Este é o tema da Coluna Gênero e Feminismo desta semana.