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Morte de Chico Mendes completa 30 anos neste sábado

Professora Andréa Zhouri, da UFMG, falou sobre legado do ativista para a luta ambiental no Brasil

30 anos da morte de Chico Mendes
30 anos da morte de Chico Mendes EBC / Reprodução

Neste sábado, 22, completam-se 30 anos da morte do seringueiro, sindicalista, político e ativista ambiental Chico Mendes. Ele lutou a favor dos seringueiros da Bacia Amazônica e ficou conhecido internacionalmente por seu ativismo.

Chico Mendes foi assassinado aos 44 anos, a mando de fazendeiros que se sentiam ameaçados por sua luta. A morte do ativista, mesmo 30 anos depois, ainda é um símbolo da realidade dos ambientalistas no país.

Segundo a organização internacional Global Witness, o Brasil é o país que mais mata ambientalistas no mundo todo. Em 2017, foram 57 assassinatos. A maioria desses crimes se concentra na Amazônia, mesmo lugar onde ocorreu o assassinato de Chico Mendes.

A professora Andréa Zhouri, do Departamento de Antropologia da UFMG, coordenadora do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta), falou sobre a morte de Chico Mendes e sobre os riscos e desafios do ativismo ambiental no país, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta sexta-feira, 21.

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Produção de Giulliana Santos, sob orientação de Hugo Rafael e Luíza Glória