MPF investiga disciplina "Golpe de 2016" na Federal de Goiás
Coluna de educação analisa interferência na oferta de cadeira por universidade
O Ministério Público Federal em Goiás instaurou um procedimento preparatório para apurar a oferta da disciplina Golpe de 2016 pela Universidade Federal de Goiás. A representação apresentada ao MPF sustenta que a disciplina não teria caráter acadêmico mas sim de propaganda político-partidária realizada com a utilização de bens públicos e custeadas com dinheiro público em prol do Partido dos Trabalhadores. A universidade terá de repassar todas as informações sobre a disciplina para análise do MP.
A disciplina ofertada segue tendência de outras universidades públicas, como UFBA e Unicamp, que também ofertam cadeiras similares. A primeira, anunciada pela UnB, recebeu oposição do Ministério da Educação, que pediu apuração sobre a oferta, gerando indignação na comunidade acadêmica. Na coluna de Educação, veiculada no Jornal UFMG desta segunda, 26, o professor da Faculdade de Educação (FaE/UFMG), Marcus Taborda, analisa a interferência externa nas universidades.