'Não é não': especialistas da UFMG analisam assédio no carnaval
TV UFMG também ouviu foliãs do bloco Cómo te Lhama, de BH
A importunação sexual agora é tipificada como crime, e este é o primeiro carnaval após a sanção da Lei 13.718/2018. A mestra em Estudos Psicanalíticos Julinéia Soares e o professor Carlos Haddad, da Faculdade de Direito, explicam como as mulheres devem agir para fazer valer o seu direito de não ser assediadas.
Para a pesquisadora Julinéia, muitas vezes as pessoas afirmam que as mulheres dizem “não” querendo dizer “sim”, porque sempre foram julgadas moralmente e tachadas de promíscuas caso dissessem “sim” para um homem na primeira abordagem. Portanto, a luta feminista é para que as mulheres sejam igualmente respeitadas, sem julgamentos, independentemente da resposta que derem a alguma abordagem.
Assista à análise dela e à do professor Carlos Haddad sobre o tema e as opiniões de foliãs do bloco Cómo te Lhama, em BH.
Produção: Ruleandson do Carmo, Renato Temponi
Reportagem: Ruleandson do Carmo
Imagens: Antônio Soares, Ravik Gomes
Edição de conteúdo: Ruleandson do Carmo
Edição de imagens e videografismo: Kennedy Sena