Ocupações verticais: ao menos 450 pessoas vivem em prédios abandonados na capital
Movimentos, bombeiros e prefeitura afirmam que fazem monitoramento da segurança dos locais
![Samuel Sousa Registro da ocupação Vicentão](https://ufmg.br/thumbor/1D_dnxKONxcGZp8ODy_kSuqSdhk=/503x0:3997x2335/712x474/https://ufmg.br/storage/a/9/1/2/a912b3239acda5a09f96b5824533bd32_15254514489802_160721828.jpg)
Pelo menos 4 prédios abandonados da região central de BH abrigam cerca de 450, de acordo com os movimentos sociais que acompanham as ocupações. O número, porém, pode ser maior, já que podem existir outras ocupações não organizadas e que não contam com apoio de organizações externas.
A busca pela melhor utilização dos espaços do centro e a falta de políticas públicas para resolver o problema do déficit habitacional podem explicar a retomada dos edifícios abandonados. Dar uma utilização aos prédios desocupados no centro, pelo menos 20, de acordo com as Brigadas Populares, poderia ser uma das soluções para a redução do déficit habitacional.
Procurada pela reportagem da UFMG Educativa, a prefeitura de Belo Horizonte, através da assessoria da Urbel, respondeu que os prédios ocupados são de propriedade privada e que a prevenção e avaliação de riscos é feita pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros, quando há solicitação.