Institucional

Para garantir volta segura, Odonto realiza testes de covid-19 em sua comunidade

Exame RT-PCR, que identifica a circulação do vírus, e o sorológico, capaz de sinalizar a necessidade de reforço da vacinação, são importantes instrumentos de controle da pandemia

Exames estão sendo realizados no hall principal da Faculdade de Odontologia
Exames estão sendo realizados no hall principal da Faculdade de Odontologia Ricardo Santiago Gomez | UFMG

Com o objetivo de retomar as atividades presenciais e os atendimentos de forma segura, os integrantes da comunidade da Faculdade de Odontologia podem fazer exames sorológico e RT-PCR salivar até sexta-feira, 29. Os exames estão sendo realizados das 8h às 18h, no hall principal do prédio, no campus Pampulha. O interessado precisa apresentar documento que comprove o vínculo com a Faculdade de Odontologia da UFMG.

Segundo o professor Ricardo Santiago Gomez, os exames permitirão um diagnóstico da situação da comunidade que frequenta o prédio da unidade em relação à covid-19, possibilitando que os atendimentos clínicos sejam feitos com segurança. “Esse diagnóstico nos permitirá enxergar a situação atual da comunidade e, assim, planejar o funcionamento presencial da Unidade. O teste sorológico mostra o histórico e o estado vacinal das pessoas, enquanto o RT-PCR mapeia a circulação atual do vírus", afirma Santiago Gomez.

Sequenciamento
O professor conta que serão realizados 650 testes sorológicos e 650 RT-PCR. Os últimos, se apresentarem resultados positivos, serão sequenciados geneticamente no Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), sob a coordenação dos professores Renato Santana de Aguiar e Renan Pedra de Souza. “O sequenciamento é importante para detecção das variantes. Queremos proteger nossa comunidade acadêmica e os pacientes que ficam expostos e vulneráveis durante o atendimento odontológico em nossa clínica.”

O exame sorológico, explica Gomez, pode, por exemplo, indicar se há a necessidade de realização de campanhas para incentivar a vacinação entre os frequentadores da Faculdade de Odontologia. “Se obtivermos muitos resultados com sorologia alta, por exemplo, saberemos que nossa comunidade apresenta boa imunidade, o que minimiza os riscos em caso de um possível surto de covid-19. No caso de sorologia baixa, saberemos que essas pessoas ainda não estão protegidas, o que nos mostra que precisamos fazer campanhas que incentivem as pessoas a finalizarem o esquema vacinal”, conclui o professor.