Pesquisa e Inovação

Pesquisa recorre à teoria de redes complexas para avaliar demanda e distribuição de água

Estudo realizado na Escola de Engenharia é tema do novo episódio do programa ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa

Embora seja um direito universal, a água não chega para todos com a qualidade e  a quantidade desejáveis. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, cerca de 33 milhões de pessoas que moravam no país em 2020 não tinham acesso à água tratada e ao abastecimento adequado.

Para atender à necessidade de expansão das redes de abastecimento de água, o engenheiro Thomaz Felipe de Freitas Anchieta propõe uma estratégia de distribuição de água por meio da teoria de redes complexas, em que cada rede corresponde a um grafo, representado por um conjunto de nós.

Desafio de expandir de redes de distribuição de água é analisado em dissertação da Escola de Engenharia.
Desafio de expandir redes de distribuição de água foi motivação para pesquisa na Escola de EngenhariaMarcello Casal Jr. | Agência Brasil

Em sua dissertação de mestrado, Estratégias para expansão de redes de distribuição de água sob a óptica da Teoria de Redes Complexas, Thomaz analisa 168 horas de observação, antes e depois de aplicar aumentos de demanda nas redes de distribuição, levando em consideração critérios como pressão, idade média ponderada da água e resiliência hidráulica.

Ouça o programa:


Raio-x da pesquisa

Título: Estratégias para expansão de redes de distribuição de água sob a óptica da teoria de redes complexas

O que é: Dissertação de mestrado que apresenta análises e estratégias voltadas para o funcionamento de redes de distribuição de água, usando como base teórica as redes complexas.

Autor: Thomaz Felipe de Freitas Anchieta

O engenheiro Thomaz Felipe analisou redes de distribuição de água por meio da teoria das redes complexas
O engenheiro Thomaz Felipe analisou os mecanismos de distribuição de água por meio da teoria das redes complexas Acervo pessoal

Orientador: Bruno Melo Bentran

Programa de Pós-graduação: Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Ano de defesa: 2022

Financiamento: CNPq

O episódio 126 do Aqui tem ciência teve produção de Luisa Marques, que também apresenta o programa, edição de Alessandra Ribeiro e trabalhos técnicos de Cláudio Zazá.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos realizados na UFMG e busca abranger todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa desenvolvido na Universidade.

Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM e na página da emissora, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.