Pesquisa da Faculdade de Medicina da UFMG investiga discrimininação LGBTQI no campo da saúde
36% dos participantes do estudo relatam episódios semanais de discriminação, sendo que 11% ocorreram dentro de serviços de saúde ou por profissionais de saúde
Mais de um terço da população LGBTQI no Brasil relata episódios semanais de discriminação. É o que revelam os primeiros resultados do Inquérito Nacional de Saúde LGBTQI, pesquisa feita em parceria pela Faculdade de Medicina da UFMG e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 36% dos participantes relataram episódios semanais de discriminação, 11% deles dentro de serviços de saúde ou por profissionais de saúde.
Os primeiros resultados divulgados trazem dados referentes ao período da pandemia, coletados até 30 de novembro do ano passado. O questionário foi respondido por 976 pessoas LGBTQI de todas as regiões do país, mas com maior participação da região Sudeste. O objetivo do Inquérito é identificar fatores que impactam essa população, visando melhorar o atendimento dos serviços de saúde.
Para saber mais sobre a pesquisa, o apresentador do Expresso 104,5, Filipe Sartoreto, conversou com a coordenadora do estudo na UFMG e professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina, Juliana Torres.
Produção: Filipe Sartoreto
Publicação: Alexandre Miranda, sob orientação de Hugo Rafael