População argentina rejeita pedido de socorro ao FMI
Para pesquisador Vítor de Pieri, empréstimo não resolve crise
![en.kremlim.ru | Reprodução Presidente argentino, Maurício Macri](https://ufmg.br/thumbor/tfiUppF5ky9yAe8I3raK_613hGc=/40x0:913x583/712x474/https://ufmg.br/storage/c/1/c/9/c1c9c44ae0164ebb146366f1a222fc07_15263144939006_580260538.jpg)
Cerca de 77% da população argentina rejeita o pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciado na última semana pelo presidente Maurício Macri. Ele tem uma imagem negativa para 62,7% dos argentinos. Dados são da pesquisa do Centro de Estudos de Opinião Pública, divulgados ontem, 14. O pedido de socorro ao FMI veio após forte desvalorização da moeda local, o peso, e a possibilidade de o país aprofundar sua crise econômica. O presidente não divulgou quanto vai pedir ao FMI, mas estima-se que 30 bilhões de dólares sejam emprestados, sob condições que ainda vão ser definidas.
Em entrevista ao Jornal UFMG, veiculada nesta segunda, 14, o professor do Departamento de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Vítor de Pieri explica as razões da crise argentina e suas consequências políticas e na relação com o Brasil.