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Professora da UFMG Andréa Zhouri fala sobre rompimento de barragem da Vale em Brumadinho

Programa Conexões ouviu a coordenadora do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta) da Universidade, que avaliou impacto da tragédia

Rompimento de outra barragem da Vale em Minas Gerais causa tragédia humana e ambiental
Rompimento de outra barragem da Vale em Minas Gerais causa tragédia humana e ambiental Foto: Fernanda Ligabue / Greenpeace

A cidade de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi atingida por uma grande tragédia, o crime ambiental e social da ultima sexta-feira, quando houve o rompimento da Barragem do Feijão, da Vale.

A barragem estava desativada desde 2015, e quando se rompeu, o volume de rejeitos fez com que outra transbordasse. Vazaram 12 milhões de metros cúbicos em Brumadinho. Em 2015, na cidade de Mariana, em um episódio parecido, foram 43,7 milhões de metros cúbicos.

O tamanho do impacto ambiental provocado por essa lama de rejeitos ainda é difícil de ser mensurado. Em questões humanas, a tragédia não tem precedentes. A lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa. 

Entre as vítimas, estão moradores, trabalhadores do campo, funcionários e hóspedes de uma pousada, que também sumiu na lama, e funcionários da Vale. Até o momento, 58 mortes foram confirmadas e há 305 desaparecidos.

A professora Andréa Zhouri, do Departamento de Antropologia da UFMG, coordenadora do Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta) falou sobre a tragédia, em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa, nesta segunda-feira, 28.

Ouça a conversa com Luíza Glória

Produção de Luíza Glória e Hugo Rafael