Pesquisa e Inovação

Projeto de história de estudante da UFMG analisa tradições iconográficas nas Américas

Historiadora Thaís De Souza falou sobre o projeto, em entrevista ao programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa

Imagens de indígenas antropófagos passearam pelo imaginário do povo europeu
Imagens de indígenas antropófagos passearam pelo imaginário do povo europeu Ilustração em xilogravura do livro 'As Singularidades da França Antártica', de André Thevet (via @OContrapelo)

Desde os primeiros encontros entre viajantes europeus e povos originários das Américas, foram feitos registros visuais que retratam essas histórias. Muitos desses são até hoje difundidos em mídias, como livros didáticos e museus. Porém, muitos desses registros seguem a lógica da chamada “história dos vencedores”, isto é, narram os acontecimentos pelo olhar dos dominantes, ignorando o ponto de vista e a realidade dos povos indígenas, apresentados apenas pelo olhar europeu.

A fim de identificar esses símbolos visuais e analisar a forma como vemos a história da América a partir deles, surgiu o projeto Olhar a Contrapelo. Organizado pela historiadora e professora em formação pela UFMG Thaís de Souza, o projeto atua nas redes sociais, criando diálogos sobre as imagens e representações de indígenas feitas por não indígenas, e tratando de como isso afeta a construção da América e da nossa identidade nacional. 

A historiadora Thaís de Souza foi a convidada do programa Expresso 104,5, da Rádio UFMG Educativa, nesta quarta-feira, 18. Em conversa com o apresentador Filipe Sartoreto, ela explicou como foi o surgimento do projeto e falou da atuação nas redes sociais. O projeto conta com perfis no Twitter e no Instagram.

Ouça a conversa com Thaís de Souza no SoundCloud.

 

Produção: Alexandre Miranda, sob orientação de Filipe Sartoreto