"É através da comunicação do que se faz aqui [na Universidade], do que se produz, que se vai buscar legitimidade social e apoio”, explica a professora da Faculdade de Educação e diretora do Centro de Ensino de Ciências e Matemática de Minas Gerais (CECIMIG), Marina Fonseca. Em reportagem produzida pela TV UFMG, Marina destaca o papel dessa divulgação em comunicar conhecimento, sobretudo acerca das ciências, ao grande público. Confira:

O programa de extensão “Ciência no Ar”, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB-UFMG), reúne ações de divulgação científica desenvolvidas, sobretudo, por estudantes bolsistas de diferentes cursos da Universidade – e não apenas do Instituto. O mais antigo dos projetos, que, inclusive, deu origem ao programa, é o “Na Onda da Vida”: pílula veiculada diariamente na Rádio UFMG Educativa, produzida a partir de entrevistas com professores e pesquisadores da UFMG.

Segundo a coordenadora do “Ciência no Ar”, Mônica Bucciarelli, trechos desse programa e do “Ritmos da Ciência” são reaproveitados para a produção das lâminas de papel instaladas pelos ônibus do transporte público de Belo Horizonte com informações científicas, entre outras leituras.

Outro exemplo de como esse trabalho de popularização da ciência é realizado na UFMG é o Museu Itinerante PONTO UFMG, do Centro Pedagógico (CP). Para a diretora do Museu e professora do CP, Tânia Lima, o fato dele ser itinerante e, portanto, poder viajar por todo o país (ele já foi até Rio Branco, no Acre) apresentando seu acervo bastante diversificado cumpre o objetivo de funcionar como uma ponte entre a Universidade e a sociedade – neste caso, sobretudo, estudantes do ensino básico. 

Equipe:
Renato Temponi e Ruleandson do Carmo (produção), Frederico Gandra, Júlia Calasans e Marden Ferreira (reportagem), Antônio Soares, Cássio de Jesus, Ravik Gomes e Renato Temponi (imagens), Otávio Zonatto (edição de imagens) e Jessika Viveiros (edição de conteúdo).