Projetos de acessibilidade e inclusão integram Semana do Conhecimento
Nesta quinta-feira, 20, serão apresentados pela primeira vez na história da Semana do Conhecimento projetos que contemplam a temática da acessibilidade, que têm o objetivo de promover a acessibilidade e a inclusão da pessoa com deficiência ou com necessidades educacionais especiais na Universidade. A mostra reúne nove propostas aprovadas pelo Programa de Apoio à Inclusão e Promoção da Acessibilidade (Pipa), desenvolvido pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFMG (NAI).
As apresentações, que ocorrem no Centro de Atividades Didáticas de Ciências Naturais (CAD 1), serão divididas em dois momentos: durante a manhã, das 9h às 12h, na sala 416, e à tarde, das 14h às 18h, na sala 302. Nas duas sessões, além da professora Adriana Maria Valladão Novais Van Petten, coordenadora do NAI, comporão a mesa quatro coordenadores de projetos do Pipa. De manhã, apresentam Giselli Mara da Silva, Regina Célia Passos de Campos, Ana Flávia Machado e Marcelo Pinto Guimarães. À tarde, Santer Alvares de Matos, Cláudia Regina Vieira, Lia Silva de Castilho e Gleydes Gambogi Parreira integram a mesa.
Adriana Valladão, que também é professora do Departamento de Terapia Ocupacional da UFMG, destaca que o seminário tem o objetivo de envolver a comunidade acadêmica com a temática da acessibilidade, não se atendo à apresentação dos resultados preliminares dos projetos contemplados com bolsas em edital lançado no fim de 2015. "Acreditamos que a sociedade tende a mudar de atitude em relação à pessoa com deficiência", afirma.
Entre os nove projetos que serão apresentados, estão o desenvolvimento de material didático para o ensino de português como segunda língua para surdos, o atendimento a crianças com deficiência na área de odontologia e a mediação para acessibilidade para visitantes com limitações visuais e auditivas no Espaço do Conhecimento UFMG.
"Cada situação exige uma metodologia e uma intervenção diferentes. Estamos também aprendendo com as pessoas com deficiência a lidar com a complexa questão da acessibilidade na Universidade", pondera Adriana Valladão.
Acessibilidade na UFMG
Criado em fevereiro de 2015, o NAI é responsável justamente por propor políticas e ações para inclusão e permanência da pessoa com deficiência na UFMG. De acordo com Adriana Valladão, o Núcleo ainda não acompanha todos os 444 alunos com deficiência na Universidade, mas tem adotado a estratégia de apresentar sua estrutura aos calouros.
Em relação aos 153 servidores com deficiência que integram o quadro da UFMG, a equipe do NAI tem somado esforços com o Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DRH), da Pró-reitoria de Recursos Humanos (Pró-RH), em processos de gestão, como elaboração de editais de concurso público, formulação de provas, seleção e avaliação da perícia médica. Com um representante em equipe multiprofissional do DRH, o Núcleo também acompanha o servidor com deficiência durante os três anos de estágio probatório, com o objetivo de ajudar a tornar o local de trabalho compatível com as suas necessidades específicas.