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Retrospectiva 2017: zika deu trégua, mas febre amarela e chikungunya assustaram os mineiros

Surto de febre amarela nos primeiros meses do ano provocou mortes em várias cidades de Minas

Fila para tomar a dose contra a febre amarela no RJ
Fila para tomar a dose contra a febre amarela no RJ Tânia Rêgo | ABr

Em 2017, as doenças tropicais voltaram a assustar os mineiros. Um surto de febre amarela nos primeiros meses do ano provocou mais de duzentas mortes e levou algumas cidades do interior a decretar estado de emergência. Não só em Minas, como em outros Estados, a população correu aos postos de saúde para se imunizar. Para não correr o risco de faltar vacina em estoque, o Brasil deixou de aplicar as duas doses recomendadas da imunização.

Enquanto os casos de zika caíram, a febre chikungunya, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, registrou um salto de 1.248 casos em 2016 para 16.737 casos em 2017. Foi a primeira vez que a doença provocou óbitos em Minas: 12. A chikungunya tem sintomas parecidos aos da dengue, mas se distingue por causar dores ainda mais fortes.

Já no fim do ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a recomendar que a vacina contra a dengue, vendida na rede privada na maior parte do Brasil, não seja tomada por quem nunca teve a doença. A partir de agora, a imunização é considerada segura apenas para aqueles que já foram infectados pelo vírus. Acompanhe isso tudo em mais uma reportagem da Retrospectiva 2017.

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