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Seminário promove discussão sobre importância do descarte correto dos resíduos gerados na UFMG

Coleta de resíduos químicos é feita na UFMG desde 2007
Coleta de resíduos químicos é feita na UFMG desde 2007 Sarah Dutra / UFMG

Os resíduos gerados na Universidade, em atividades de pesquisa e ensino, será tema da próxima edição do projeto Seminários ICB, que será realizada na próxima segunda-feira, 26, das 13h às 14h, no anfiteatro 3 do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). A palestra será ministrada por Aparecida Campana, mestre em Bioquímica e Imunologia e especialista em gerenciamento de resíduos em serviços de saúde.

O principal objetivo do evento é alertar para a importância do descarte correto dos resíduos da UFMG. Segundo a palestrante, é preciso encarar o gerenciamento de resíduos como instrumento de minimização de riscos e impactos ambientais, não só nas unidades da área da saúde, mas em todos os outros setores da Universidade.

"Temos a cultura de produzir resíduos de forma exagerada e acreditar que seu destino final não nos compete. Isso precisa mudar: o resíduo que você produz é de sua responsabilidade, do berço ao túmulo”, ressalta Aparecida Campana, que também é gerente de resíduos do ICB.

Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) englobam cinco categorias: infectantes, químicos, radioativos, comuns e perfurocortantes. “Esses materiais exigem um descarte especial, de acordo com a legislação federal e o Plano de Gerenciamento do ICB”, afirma a especialista. Ela explica que os RSS dos grupos A e E (infectantes e perfurocortantes), devido às suas características específicas, demandam tratamento mais caro que o resíduo comum.

Somente no ICB, desde junho de 2016, foram geradas mais de cinco toneladas de carcaças de animais experimentais. Esses resíduos, que se enquadram no grupo A (infectantes), são recolhidos e encaminhados para incineração, que precisa ser bem executada para não provocar danos ao meio ambiente. “Resíduos descartados de forma incorreta oferecem risco no seu manuseio e transporte, além de onerar os serviços contratados pela Universidade para dar a destinação final adequada”, diz a especialista.

Aparecida Campana destaca, ainda, que quando se faz um bom plano de trabalho, independentemente da área, evita-se o desperdício. “Não basta se preocupar só com o descarte. A melhor forma de fazer uma boa gestão de resíduos é planejar bem todo o processo, incluindo a previsão dos resíduos que serão gerados e o modo como serão descartados. O melhor resíduo é aquele que não é gerado”, conclui.

Outras informações podem ser obtidas pelo endereço napq@icb.ufmg.br.

Assessoria de Comunicação e Divulgação Científica do ICB