Ensino

Seminário sistematiza reflexões sobre a educação no campo no Brasil

Até sexta-feira, evento reúne, na FaE, docentes de 32 universidades e quatro institutos federais

Seminário encerra sequência de três eventos realizados na UFMG
Seminário encerra sequência de três eventos realizados na UFMG Divulgação /Licenciatura do Campo UFMG

Docentes, representantes de movimentos sociais e estudantes abrem na manhã desta quarta-feira, 11, na Faculdade de Educação, o 3º Seminário de Formação continuada dos professores das licenciaturas em educação do campo no Brasil. São esperados 130 professores de 45 licenciaturas oferecidas em 36 instituições do país.

Após a abertura do evento, a professora Mônica Molina, da Universidade de Brasília (UnB), fará palestra sobre a contribuição das licenciaturas para a formação de educadores. A programação segue até sexta-feira, 13, com apresentação de pôsteres e discussões em grupos de trabalho (GTs) sobre a institucionalização, a articulação e o protagonismo dos sujeitos do campo.

Fechamento
De acordo com a professora Fátima Martins, da UFMG, que coordena o evento com Mônica Molina, os participantes desta terceira edição farão uma síntese e o fechamento do processo de formação realizado nas duas edições anteriores, em que foram discutidas as raízes do projeto original da licenciatura em educação do campo, as concepções e as práticas nos diferentes espaços e tempos formativos característicos de cada território de inserção dos cursos.

“Desta vez, discutiremos as questões no contexto da construção e/ou consolidação dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC). Assim, a dinâmica e a participação serão pautadas em envolvimento e atuação mais significativas dos professores representantes”, explica. Para tanto, a coordenação do seminário sugeriu a manutenção do mesmo representante de cada curso nos três eventos formativos, “a fim de facilitar a socialização dos aprendizados em cada instituição e contribuir para a construção da unidade político-pedagógica dos cursos de Licenciatura em Educação do Campo no país”.

Fátima Martins acrescenta que a organização de atividades em GTs por área de conhecimento e por região tem o intuito de auxiliar na qualidade da sistematização das informações e oferecer maior consistência às discussões, além de “viabilizar maior diálogo com cada curso, ampliando as vozes que comporão o cenário das licenciaturas”.