Universidade reforça campanha de combate à dengue

Casu ultrapassa a marca de 10 mil associados

Fórmula do êxito combina preços acessíveis e ampla cobertura médico-hospitalar

A partir de fevereiro, a Caixa de Assistência à Saúde da Universidade (Casu) subirá para o 2º andar do prédio da Reitoria, deixando o saguão inteiramente livre para exposições e eventos. Segundo o diretor-executivo da Casu, professor José Henriques Maia Filho, a transferência da sede é extremamente positiva. Com a mudança para um espaço mais amplo e adequado, os 10.500 associados passam a contar com novo padrão de conforto no atendimento. 

Todos os custos da mudança e reinstalação da Casu na nova área, antes ocupada pela Coordenadoria de Comunicação Social, estão sendo bancados pela própria Caixa. "Andamos com as nossas próprias pernas", diz o professor com uma pontinha de orgulho. 

Fundada em 1993 para garantir assistência médico-hospitalar de qualidade aos servidores da UFMG, a Casu se consolidou explorando uma fórmula que combina preços acessíveis e ampla cobertura aos associados. Cobrando uma das mais baixas mensalidades do mercado, mês a mês a Caixa vê o número de associados crescer. No ano passado, foram preenchidas mais de 500 fichas de adesão. 

Em 1998, a Casu foi responsável por cerca de 12 mil atendimentos mensais. Só de consultas foram quase cem por dia. O número de internações foi superior a 900. O diretor-executivo frisa que a Casu não se preocupa apenas com o elevado número de serviços prestados. "Os associados contam com o que há de melhor em Belo Horizonte", diz. Outra vantagem, segundo José Henriques Maia Filho, reside no fato de a Casu ser administrada coletivamente, através de conselhos transparentes e acessíveis aos associados.

Nova legislação

A Casu começou 1999 trabalhando para promover as devidas adequações à nova legislação dos planos de saúde. "Estamos nos enquadrando e, dentro dos prazos legais, estaremos prestando toda a assistência exigida", garante a médica-superintendente de assistência Haideé Maria Salles de Resende.

Ela diz que não deve haver grande ampliação da cobertura por força na nova legislação: "Já oferecemos quase toda a assistência que agora os outros planos precisarão incorporar". Como exemplo, a médica lembra que os associados da Casu, antes mesmo da nova legislação, já tinham o direito de se submeter a transplantes e instalação de próteses por conta da entidade.