Dúvidas sobre a importância da imunização de crianças como estratégia de proteção individual e coletiva, diferenças entre as vacinas, seus efeitos colaterais e eventuais riscos, além de informações sobre quando fazer o teste, em quais situações e quais deles escolher, serão esclarecidas durante o evento Covid em foco desta quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022, a partir das 11h. Com o tema Covid-19 em crianças: vacinas e exames, a atividade, promovida pela Faculdade de Medicina, será transmitida ao vivo pelo canal do Instituto de Estudos Transdisciplinares (IEAT) no YouTube.   

A participação é gratuita, e os interessados podem se inscrever até a hora do início do evento. As dúvidas podem ser enviadas pelo chat do canal durante a transmissão ou encaminhadas para o e-mail  ufmg.explica@gmail.com e o canal @ufmg.explica. Os participantes receberão certificados.   

Segundo a coordenadora do evento, a professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina Cristiane Dias, o objetivo da roda de conversa é contribuir, principalmente com pais, responsáveis e educadores, com informações sobre a vacinação, os testes e a liberação da autotestagem pela Anvisa. “Tem sido baixa a adesão à vacinação infantil contra a covid-19. Apenas cerca de 20% das crianças foram imunizadas até agora, e isso é muito pouco. Significa que elas continuam vulneráveis”, alerta.

A roda de conversa terá participação da professora Dulciene Maria de Magalhães Queiroz, do Departamento de Propedêutica Complementar da Faculdade de Medicina, e do professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais José Geraldo de Ribeiro. A mediação será feita pelas professoras Cristiane Dias e Maria do Carmo Barros de Melo, colegas no Departamento de Pediatria.

“Enquanto houver grupos vulneráveis não vacinados, persistirá o risco de a pandemia continuar descontrolada e de aparecerem novas variantes, como ocorreu com  a delta e ômicron. É muito importante que as crianças sejam vacinadas contra o coronavírus, fiquem protegidas e possam contribuir com esse pacto coletivo que é a imunização”, defende Cristiane Dias.